Mais uma vez Porto Alegre não deixou passar o dia 7 de janeiro ao léu. Houve duas atividades para marcar o Dia do Leitor na capital rio-grandense.
Como sempre acontecia, houve leituras e encontros com escritores e leitores junto ao monumento a Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade na Praça da Alfândega, no Centro Histórico. Sempre puxado pelo jornalista Ayres Cerutti, desta vez teve a presença de bom público e a defesa da necessidade de buscar mais e mais leitores.Pela primeira vez, o Chalé da Praça XV, local histórico e cultural da capital, reuniu um grupo de escritores e leitores para marcar a data do Dia do Leitor.A tônica foi como cada qual começou sua metamorfose da vida, lendo, tornando-se leitor e vários dos presentes, leitores contumazes, virando escritores.Teve a presença de dirigentes da Associação Gaúcha de Escritores.Um consenso ao final foi de iniciar um movimento para fazer de 2025 o ANO DA LEITURA.Todos se comprometeram em buscar apoio no parlamento para que os professores e alunos recebam um Vale Livro para a próxima feira do Livro.Uma das críticas mais fortes foi sobre o abandono das bibliotecas estaduais, a maior parte delas fechadas na rede estadual de ensino.
(*) Por Adeli Sell, professor, escritor e bacharel em Direito.