Segundo o canal NBC, medidas seriam respostas imediatas a algumas promessas de campanha, como a declaração de emergência na fronteira com o México
O início do segundo mandato presidencial de Donald Trump não é o único evento importante a ser realizado em Washington nesta segunda-feira (20/01).
Horas depois da posse, que ocorrerá no Capitólio (sede do Poder Legislativo), o líder do Partido Republicano não retornará imediatamente à Casa Branca (sede do Executivo). Antes disso, ele participará de uma nova cerimônia no estádio Capital One Arena, na qual assinará mais de 50 ordens executivas, para colocar em prática, já no primeiro dia de governo, algumas das promessas feitas em campanha.
Segundo o canal norte-americano NBC News, os primeiros decretos da nova gestão de Trump incluirão ordens relacionadas à imigração e à força de trabalho federal.
Nesse sentido, a medida de maior destaque entre as 50 que serão anunciadas nesta segunda seria a declaração de Estado de emergência em toda a fronteira terrestre com o México. O decreto seria parte de um programa amplo visando reprimir a imigração ilegal, a ser implementado ao longo de 2025.
Em um comício realizado neste domingo (19/01), Trump disse que “nós vamos colocar o nosso país no rumo certo desde o primeiro dia, e quando o sol se puser amanhã (segunda-feira 20/01) à noite, a invasão de nossas fronteiras terá sido interrompida e todos os invasores ilegais da fronteira estarão, de uma forma ou de outra, voltando para casa”.
Não é a primeira vez que Donald Trump adota essa medida. Durante seu primeiro mandato ele também declarou Estado de emergência na mesma região e tentou redirecionar parte do orçamento do Departamento de Defesa para a construção de um muro na fronteira com o México, medida que foi rechaçada posteriormente pelo Congresso norte-americano.
De acordo com a emissora, uma fonte de dentro da equipe de transição trumpista teria assegurado que o além das promessas de campanha, algumas das novas ordens executivas buscarão reverter políticas adotadas durante o governo de Joe Biden.
Uma das especulações é que a decisão tomada há uma semana de retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo poderia ser uma delas.