A COMUNIDADE DO SALGUEIRO, em São Gonçalo, não difere de nenhuma outra comunidade de favela ou de periferia do estado do Rio de Janeiro ou dos demais estados do Brasil.
Ela é igualmente constituída por gente pobre, preta e honesta, talvez até mesmo mais honesta do que a elite branca que costuma tratar esse povo sem oportunidades sociais e educacionais como bandidos, apenas por causa da cor de sua pele e do seu local de moradia.
Mas a comunidade do Salgueiro não é diferente das demais comunidades faveladas e da periferia também por outro quesito: o extermínio regular de seus jovens negros e as chacinas que se sucedem sem investigação e muito menos punição de seus autores.
A matança sistemática da população negra e pobre entra na conta do “combate ao tráfico”, fórmula mágica com que o poder branco e reacionário conquista o apoio das classes médias para manter aterrorizada e submissa a população preta e socialmente excluída.
É por isso que o enorme sofrimento dessas mães, dessas famílias destroçadas pela violência policial, não encontra eco na indignação da sociedade dita democrática, mas que não passa de uma democracia extremamente restrita ao mundo das classes médias brancas.
A religião lhes dá consolo espiritual, mas ainda são poucos os padres ou pastores que organizam a resistência terrena do povo oprimido. Portanto, os únicos meios de que conta efetivamente para lutar contra essa situação de opressão e discriminação, são o movimento negro, os partidos de esquerda e os diversos movimentos sociais e culturais que atuam ligados ao povo.
Porém, a sua arma mais decisiva é o voto consciente para derrotar o governo racista de Bolsonaro e abrir caminho para libertar social e etnicamente essa grande Nação, que é negra, mas ainda está presa num país de minoria branca.
Que cada comunidade popular se transforme num quilombo de resistência e luta!
Valeu Zumbi, pelo exemplo de luta!
(*) Por Val Carvalho – escritor e militante de esquerda.
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