O número de servidores da Secretaria de Saúde afastados por doenças respiratórias, como Covid e gripe, subiu de 422 para 1.556 em dois meses
A nova onda de Covid-19 e o aumento dos casos de gripe respingam diretamente no serviço de Saúde, e um dos principais impactos é a infecção de servidores da área. Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, houve acréscimo de 268,72% em apenas dois meses.
Dados obtidos pela Grande Angular mostram que o número de profissionais afastados por doenças respiratórios era de 422 em novembro de 2021. Do dia 1º a 20 de janeiro de 2022, a quantidade de afastamentos saltou para 1.556.
Saiba mais sobre as variantes da Covid-19: https://agencia.fiocruz.br/covid-19-cenario-e-de-piora-na-ocupacao-de-leitos-de-uti
Os profissionais de saúde estão na linha de frente e, portanto, mais expostos ao vírus. Com um maior número de servidores afastados, fica mais difícil efetuar medidas de urgência, como a abertura de leitos. Isso porque cada leito deve ter quantidade mínima de profissionais responsáveis.
Em novembro, 81 servidores foram afastados para tratamento após diagnóstico de influenza. No mês seguinte, o número cresceu para 248 e, em janeiro de 2022, chegou a 395.
No caso da Covid-19, 58 profissionais de saúde pegaram atestado em novembro. Em dezembro, foram 54. No primeiro mês de 2022, o número chegou a 392.
O que diz a Pasta
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27/1), o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, disse que “os bravos servidores há muito tempo estão na linha de frente, muitas vezes em contato com o vírus”. E complementou: “Eles são humanos. É natural que alguns se contaminem e precisem ser afastados. Nosso esforço é para repor esse recurso humano na linha de frente”.
Pafiadache pontuou que o GDF vai fazer mais contratações: “O governador Ibaneis tem colocado muita mão de obra e recursos humanos à disposição da secretaria. Foram 366 enfermeiros há pouco tempo [contratados], 362 técnicos de enfermagem. E serão 100 médicos só agora que vamos fazer contrato emergencial”.
A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, informou durante a coletiva que a maioria dos servidores afastados está na assistência direta dos pacientes, portanto mais expostos ao coronavírus.
Dados da Secretaria de Saúde do DF mostram que a pasta investiu R$ 68,9 milhões na compra de equipamento de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras, nos últimos meses.
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