Dirigentes do PT denunciam ter recebido informação de que setores aparelhados estariam buscando forjar fatos para justificar operações contra Lula e aliados
Dirigentes do PT afirmam ter recebido a informação de uma possível operação da Polícia Federal para atingir aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais. A ameaça foi confirmada pelo coordenador da campanha de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Marinho, que também integra a campanha de Lula, afirmou que o partido recebeu informações “de que setores do Estado aparelhados pelo bolsonarismo estariam buscando forjar fatos que justifiquem operações bizarras contra o nosso campo democrático”. Líder nas pesquisas, o ex-presidente disputará o segundo turno, no próximo dia 30, contra o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). A PF foi procurada pelo veículo, mas não respondeu.
O alerta soou mais forte nesta semana, após operação da PF, nesta terça-feira (11), contra o governador de Alagoas Paulo Dantas (MDB). Candidato a reeleição, Dantas foi alvo da segunda fase da Operação Edema que investiga suposto desvio de verbas públicas por meio do esquema conhecido como rachadinha, quando um servidor repassa parte ou a íntegra de seu salário em troca de uma parcela de seus vencimentos.
Operação contra Paulo Dantas
Com base em investigações de 2017, a PF chegou a pedir a prisão do governador. O que não foi acatado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou o afastamento de Dantas por 180 dias. O emedebista é apoiador de Lula em Alagoas e aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que faz oposição ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) no estado, e também a Bolsonaro. No primeiro turno, Dantas ficou perto de ser reeleito com 46,64% dos votos, contra seu adversário Rodrigo Cunha (União Brasil), que obteve 26,79%.
Em nota, a coligação MDB, PT, PCdoB, PV, PDT, PSC, Podemos e Solidariedade destacou a tentativa de “golpe” com a operação para derrubar Dantas. “A tentativa de criar alarde perto da confirmação da vitória é fácil de ser desconstruída: foi anunciada por adversários, evidenciando a manipulação da operação policial”, afirmou também o governador.
Perseguição em 2018
A estratégia de atingir aliados de Lula também foi empregada contra o PT no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. No pleito, disputado por Haddad (PT) contra Bolsonaro, o então juiz Sergio Moro, que se tornou ministro da Justiça no governo Bolsonaro, vazou a delação de Antonio Palocci contra Lula, a seis dias do pleito. O que atingiu a campanha do ex-prefeito.
A delação incluída, no entanto, acabou sendo desmentida dois anos depois pela Justiça. Ela também retirada do processo contra o ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo ano, ao votar, o ministro Ricardo Lewandowski observou que tudo indicava que Moro queria criar fato político às vésperas da eleição. A análise foi confirmada pelo também ministro Gilmar Mendes que ainda acrescentou que o ex-juiz demorou em divulgar o acordo com objetivo de “gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”.
De acordo com o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, Luiz Marinho, o PT já estuda “medidas judiciais para evitar essa violência contra a democracia”.
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