De março a abril, houve redução de 24,2% nos valores liberados para pessoas jurídicas, de R$ 240,8 bilhões para R$ 182,6 bilhões
A insistência do Banco Central, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, em manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, a maior no mundo, segue produzindo estragos na economia brasileira: de março a abril, houve redução de 24,2% no volume de créditos liberados para pessoas jurídicas, de R$ 240,8 bilhões para R$ 182,6 bilhões. No acumulado do ano, a queda é de 4,9%. Os dados foram divulgados pelo próprio BC, na terça-feira (30).
Houve, também entre março e abril, uma redução de 23,6% nas linhas de recursos livres, nas quais as taxas de juros dos contratos de financiamento e empréstimos são livremente pactuadas entre instituições financeiras e mutuários. No acumulado do ano, foi registrado recuo de 6,8%. E a inadimplência saltou de 2,4%, em março, para 2,8%, em abril, o maior patamar desde julho de 2019.
As informações do BC demonstram uma desaceleração do mercado de empréstimos neste ano. A perda de força tem como principal causa a manutenção da Selic a 13,75% ao ano desde setembro de 2022 e acima de 2 dígitos desde fevereiro do mesmo ano.
O debate sobre a importância da redução das taxas de juros para o fortalecimento da economia do país foi iniciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo após sua posse, em janeiro. Desde então, parlamentares, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o empresariado aderiram à discussão e passaram a reforçar as críticas à atuação de Campos Neto, indicado à presidência do BC no governo anterior.
Em evento recente na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), alusivo ao Dia da Indústria, Lula afirmou que os juros praticados pelo BC são uma “excrescência”, recebendo o apoio dos presentes. Por sua vez, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, afirmou que “não podemos, como sociedade, admitir que se pratiquem esses juros”.
Assista a série Banco Central de Bolsonaro: o sabotador da economia
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