Não somos a mãe Diná dos pampas com suas famosas visões e antevisões.
Há tempos que aqui escrevemos dizendo que há ventos mudancistas soprando.
Já tratamos da força dos verdes, das mulheres e o colapso do patriarcalismo.
Havíamos falado de um novo movimento na comunidade, onde no território mais restrito ou ampliado da moradia das pessoas surgia uma articulação por fora dos partidos, dos mandatos parlamentares e dos antigos líderes.
Agora, na reta final da campanha, observamos que as pessoas fazem questão de afirmar sua preferência partidária, suas candidaturas e fazer campanha na rua ou pelas redes.
Ainda há enfretamentos com os fascistas e seus asseclas, há ataques às candidaturas de esquerda, mas estas têm muitas defesas de vários matizes. Ou seja, a volta da defesa da democracia.
Por isso, reafirmo minha crença, antes de ver os resultados eleitorais deste ano, que o Brasil não será como antes.
Os Estados Unidos tiveram este lufar mudancista, levando mais pessoas a votarem, jovens estiveram mais presentes, os negros se afirmaram como atores importantes.
Não é de menor importância o resultado americano por aqui.
Vai ser mais difícil atacar os servidores, vender bens e privatizar.
Será mais complicado para eles, os vendilhões do país, agirem, pois haverá uma tranca em várias cidades importantes.
Façam suas apostas.
Voltam ao poder partidos de esquerda e gestores mais à esquerda.
Que viva a democracia no voto popular de domingo.