“O governador foi infeliz quando generalizou que o MST é uma organização criminosa”, afirmou Paulão (PT-AL)
Convidado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) se irritou e perdeu a compostura após ser criticado pelo deputado federal Paulão (PT-AL). O comportamento do mandatário goiano forçou o encerramento da sessão.
A discussão teve início quando o deputado criticou o governador por ter acusado o MST de aliança com o narcotráfico. “O governador foi infeliz quando generalizou que o MST é uma organização criminosa. O senhor mesmo falou que generalizar não é prudencial.”
Paulão pediu a Caiado que evitasse fazer ilações para além da matéria da CPI. “Veja, o ex-senador Demóstenes Torres, que o senhor conhece bem, disse que por três vezes o bicheiro Carlinhos Cachoeira financiou sua campanha. Isso também é motivo de debate nesta Casa. Por isso, a gente não pode fazer esse debate. O debate é o mérito da questão agrária.”
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Caiado se irritou. “Vossa Excelência precisa ter mais respeito para comigo. Exijo respeito de Vossa Excelência. Eu nunca me dirigi a Vossa Excelência de maneira desairosa. Vossa Excelência calado porque estou falando agora. Você sabe que estou lhe respondendo. Ligação com Carlinho Cachoeira é você que não tem argumento para discutir. Rapaz, deixa de ser bobo.”
Aos berros, Caiado seguiu ofendendo Paulão, que de seu lugar na comissão rebatia. Parlamentares de oposição e governo passaram a discutir. O presidente da CPI, o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) encerrou a sessão.
Esta é a segunda sessão encerrada antes que os parlamentares do bloco de esquerda possam perguntar ao convidado. Na última terça-feira (30), o casal de ex-acampados do MST, Nelcilene Reis e Ivan Xavier, se retirou da audiência antes que os deputados pró-reforma agrária começassem a perguntar. O fato aconteceu após intervenção do relator da CPI, Ricardo Salles (PL-SP).
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Em nota divulgada após a sessão, o movimento criticou o governador de Goiás. “O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST repudia as declarações e afirma que Caiado orientou sua fala no sentido de criminalizar a partir de um discurso ideológico, apresentando o Movimento como organização terrorista e apontando uma série de crimes sem nenhuma comprovação, como tráfico de drogas e extorsão.”
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