Dez batalhões da Polícia Militar do Rio começarão a utilizar os equipamentos na próxima segunda-feira (30/5)
O uso de microcâmeras nos uniformes de agentes militares voltou a ser cobrado por entidades da luta em defesa dos Direitos Humanos, após a chacina ocasionada por uma operação militar conjunta que deixou 23 mortos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (24). Com isso, dez batalhões da Polícia Militar do Rio começarão a utilizar os equipamentos na próxima segunda-feira (30).
A medida é uma ação que busca reduzir a letalidade policial, elaborada pelo governo do estado e apresentada ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da ADPF das Favelas.
Após duas semanas de atrasos, por supostos problemas técnicos da empresa L8 Group, que detém a tecnologia do sistema, os agentes de patrulhamento nas ruas começarão a utilizar o dispositivo, inicialmente, nas unidades que integram o 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) — 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 5º BPM (Praça da Harmonia), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 22º BPM (Maré) e 23º (Leblon) — além da 1ª Companhia Independente do Palácio Guanabara, na sede do governo do estado.
O plano prevê que todos os 39 batalhões do estado e duas companhias independentes (a do Palácio Guanabara e a de Paraty) façam o uso das microcâmeras até o fim deste semestre. Já os demais polos receberão o material até o final do ano.
Vale ressaltar, no entanto, que a “operação emergencial” na Vila Cruzeiro contou com o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Contudo, os agentes do Bope serão os últimos a serem contemplados com as microcâmeras nos uniformes.
Fonte: GGN
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