Antes mesmo de pagar a primeira parcela do auxílio emergencial a grande parte da população necessitada, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, foi para a televisão anunciar que anteciparia o pagamento da segunda parcela na quinta-feira (23/4). Mas não demorou muito para que a promessa virasse mico e o pagamento foi desautorizado por Bolsonaro por “falta de recursos”. Mais de 14 milhões de inscritos ainda não receberam o benefício.
Os relatos de atrasos na aprovação de cadastros, com milhões de pedidos ainda sob análise, e do não pagamentos a pessoas já aprovadas se multiplicam país afora. O auxilio emergencial de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 30 de março e entregue para a sanção presidencial. De lá para cá, a demora e a confusão para realizar o pagamento refletem a total incapacidade operacional do governo, sobretudo quando se trata de lidar com pobres.