Menos de 24 horas depois dos momentos de alegria e beleza que quase todos os brasileiros viveram acompanhando a estreia de sua seleção na Copa do Mundo, a cidade de Aracruz, no Espírito Santo, viveu momentos de horror com os ataques a tiros a duas escolas, nos quais morreram duas professoras e um aluno e foram feridas onze pessoas.
Horas depois, aconteceu outro ataque a escola no Espírito Santo, desta vez em Colatina, quando um aluno adolescente atacou colegas com um estilete. Já no outro caso de sexta-feira em Colatina, no Espírito Santo, surgiram explicações que permitem praticamente encerrar o caso: segundo a mãe, o menino, de 15 anos, sofre de transtornos psíquicos sérios e depende do uso de remédios controlados.
Já no outro caso de sexta-feira em Colatina, no Espírito Santo, surgiram explicações que permitem praticamente encerrar o caso: segundo a mãe, o menino, de 15 anos, sofre de transtornos psíquicos sérios e depende do uso de remédios controlados.
Já no outro caso de sexta-feira em Colatina, no Espírito Santo, surgiram explicações que permitem praticamente encerrar o caso: segundo a mãe, o menino, de 15 anos, sofre de transtornos psíquicos sérios e depende do uso de remédios controlados. Nesse caso.houve logo explicações que permitem praticamente encerrá-lo: segundo a mãe, o menino, de 15 anos, sofre de transtornos psíquicos sérios e depende do uso de remédios controlados.
Os ataques em Aracruz foram praticados por um adolescente de 16 anos, que usou armas do pai, tenente PM, uma pistola e um revolver, e chegou de carro à primeira escola, da qual foi aluno, usando macacão e chapéu de camuflagem e ocultando o rosto sob uma máscara de caveira.
Nessa escola morreram duas professoras e uma aluna, enquanto outras crianças conseguiam fugir e houve vários feridos. Na outra escola, distante mais de um quilômetro, à qual ele chegou no mesmo carro, de uso de sua mãe também professora, o adolescente feriu várias pessoas.
Em pouco tempo e em parte por informações que seu pai tomou a iniciativa de prestar à polícia, o adolescente foi localizado em casa e apreendido sem oferecer resistência. Segundo a polícia, ele contou que planejava essa ação desde dois anos atrás, quando estava com apenas 14 anos.
Segundo a CNN, que exibiu a imagem respectiva, ele tinha na roupa o símbolo nazista da suástica ligeiramente disfarçado. Essa roupa, aliás, que apareceu nas fotos das câmeras de segurança de uma das escolas, era um verdadeiro uniforme de combate que ele pode ter encomendado pela internet, via algum site especializado nesse tipo de coisa.
Outra informação que circulou depois da localização do adolescente foi a de que seu pai tinha em algum momento compartilhado o livro Mein Kampf, de Hitler, ou materiais alusivos a ele. Essa informação contrasta com o comportamento correto desse pai, ao promover a entrega do próprio filho.
Às informações que aqui registro devem logo e nos próximos dias e semanas acrescentar-se outras que expliquem, além dessa tragédia, como (e se com alguma cumplicidade e ajuda) o rapaz premeditou, organizou e executou o atentado.
Podem ter sido ações de um lobo solitário o apoderamento das armas e do carro do pai, mas logo às primeiras notícias circulou a informação de que outra pessoa dirigia o carro no qual o rapaz chegou às escolas e depois fugiu. E não há como fazer em casa uma roupa com uma suástica disfarçada em uma das mangas.
Essas questões sugerem uma investigação que não se confine às circunstâncias imediatas do caso e à hipótese de um gesto desesperado de vingança, sugerida por ameaças que professores teriam recebido recentemente.
Não se trata de montar uma teoria conspiratória que procure conexões políticas no caso, mas de procurar as circunstâncias e mecanismos que induzem pessoas a atos extremos e demenciais como o de Aracruz e a identificá-los com o que possa ser hoje a promessa nazista.
Tivemos há anos, pela mesma internet que ostenta um lado sombrio ao lado que constitui uma grande construtora de conhecimento, cultura e valores humanísticos, uma onda de jogos que induziam crianças e adolescentes a desafios perigosos que muitas vezes se revelaram mortais. Era uma espécie de roleta russa com o tambor do revólver quase completamente carregado, não com apenas uma bala. Agora teremos uma roleta russa reversa, com o cano da arma sempre voltado para terceiros inocentes?
O adolescente de Aracruz fez três mortos e onze feridos, mas foi também uma vítima dele mesmo e dos mecanismos que o induziram a agir como agiu.
(*) Por José Augusto Ribeiro – jornalista e escritor. Publicou a trilogia A Era Vargas (2001); De Tiradentes a Tancredo, uma história das Constituições do Brasil (1987); Nossos Direitos na Nova Constituição (1988); e Curitiba, a Revolução Ecológica (1993). Em 1979, realizou, com Neila Tavares, o curta-metragem Agosto 24, sobre a morte do presidente Vargas.
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