Programação do SindiBacários contará com a tenda Elza Soares a partir do meio-dia no Largo Glênio Peres. Além do ato no dia 8 de março, Jornada Feminista organizada pela Fetrafi-RS e entidades parceiras prevê campanha de combate à violência contra as mulheres
Com o lema “Pela vida das mulheres! Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome”, as mobilizações alusivas ao Dia Internacional da Mulher – 8 de Março – estão previstas para todas as regiões do país. Em Porto Alegre, o ato convocado pela CUT, movimentos sociais e sindicatos de diversas categorias terá concentração no Largo Glênio Peres, a partir das 12h, e ato na Esquina Democrática, às 18h.
Conforme a diretora de Gênero e Juventude do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), Bianca Garbelini, a entidade contará com a tenda Elza Soares, junto da CUT/RS e outros movimentos, a partir das 12h, no Largo Glênio Peres. Na tenda coletiva, estão previstas rodas de conversas e outras atividades. A concentração das bancárias será a partir das 17h30 na tenda, de onde sairão para o ato e marcha saindo da Esquina Democrática, às 18h. Bianca reforça a importância da participação das trabalhadoras da categoria na mobilização do 8M. “Nós, mulheres, estamos sempre à frente nas lutas sociais, somos nós que sentimos de forma muito mais direta e cruel a retirada de direitos, então é essencial a presença das bancárias”, afirma.
Depois de dois anos de pandemia, o evento volta a ser realizado presencialmente nas ruas de diversas cidades, em todo país. O lema dos atos deste 8 de março traduz a ação central proposta para o ano, trazendo o tema da violência, através do desmonte das políticas públicas para mulheres, as retiradas de direitos, através da reforma trabalhista e o desemprego, a carestia e a necessidade de geração de trabalho e renda. E, principalmente, o debate estrutural sobre a forma de organização da sociedade, baseada na opressão, no patriarcado e no racismo, da qual as mulheres são as principais vítimas.
Números comprovam violência contra as mulheres
Concluída no final de 2021, uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto DataSenado em parceria com Observatório da Violência Contra a Mulher, mostrou que 86% das mulheres brasileiras perceberam um aumento da violência contra elas no ano passado – número 4% maior que em 2020. Ainda de acordo com a pesquisa, que ouviu três mil pessoas entre 14 de outubro e 5 de novembro de 2021, cerca de 68% das pessoas entrevistadas conhecem alguma vítima e 27% declararam já ter sofrido este tipo de violência.
O 8 de março deste ano reforça a luta das mulheres contra a violência em todos os espaços – em casa, nas ruas, no trabalho, no ambiente virtual, enfim, em todos os setores da sociedade. E quando se amplia essa área onde a mulher é diariamente oprimida, de diversas formas, seja física, psicológica, econômica, patrimonial, entre outras, não se pode deixar de levar em consideração que o Brasil é um país cuja sociedade é patriarcal. É isso o que mostra a pesquisa do DataSenado. Para 71% das mulheres, o Brasil é um país machista.
É por meio do debate e das mobilizações pelo Dia Internacional da Mulher que movimentos, organizações e sindicatos dão a largada para a eleição de um governo que dê voz às mulheres e estanque as diversas formas de violência em voga.
3ª Jornada Feminista Plurissindical segue até 31 de março
Ao longo de março, a Fetrafi-RS e entidades parceiras (SindBancários/POA, Sindicato dos Bancários do Litoral Norte, Sintrajufe/RS, Sindipetro/RS, Sindiágua/RS e Semapi/RS) promovem a 3ª Jornada Feminista Plurissindical. As atividades tiveram início no dia 3 e seguem até 31 de março, com o lançamento do projeto “Basta! Não irão nos calar!”.
A Jornada Feminista começou a ser organizada em janeiro de 2020, quando entidades sindicais produziram uma agenda coletiva voltada para o Mês de Luta das Mulheres. O objetivo era promover atividades ocupando os espaços dessas entidades, otimizando custos, potencializando públicos e unificando pautas e lutas, com ações variadas, como debates, cultura, formação e atos nas ruas.
Confira aqui a programação.
*Texto: Amanda Zulke, com informações da Contraf/CUT.
**Foto: Mídia Ninja
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