Sociólogo denuncia subordinação tecnológica e cultural às grandes plataformas mundiais, propondo política de controle público; veja vídeo na íntegra
No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta segunda-feira (22/11), o jornalista Breno Altman entrevistou o sociólogo e professor especialista em internet e redes sociais Sergio Amadeu.
Amadeu alertou para a coleta de dados irrestrita nas redes sociais e como as principais plataformas digitais estão se estendendo para outras áreas além da comunicação, como saúde e agricultura, sem nenhum tipo de controle.
“Essas plataformas vêm para o Brasil, extraem dados e fazem pesquisas com dados de brasileiros que a gente nem sabe. Fazem experimentos com as nossas informações e nós precisamos saber que experimentos são esses. A gente não sabe e deixa que coletem os nossos dados mesmo assim. Somos uma colônia digital. Nossas informações são usadas para treinar algoritmos de empresas internacionais, para que elas ganhem dinheiro em cima de nós”, destacou o professor.
Essa coleta de dados não serve apenas para vender produtos aos usuários, mas para o posicionamento “geoestratégico da classe dominante”. Por exemplo, Amadeu afirmou que é comprovada a manipulação que os Estados Unidos tentam exercer sobre a população cubana por meio das redes sociais.
Por isso, ele defendeu a criação de um “Estado digital” que atue para regular as plataformas e construir estruturas tecnológicas, descartando o argumento da autorregulação: “Só regular as plataformas não resolve o problema, precisamos trazer recursos para o nosso país, apostando em softwares livres, datacenters sediados no Brasil e deixar de disponibilizar dados não essenciais para empresas estrangeiras”.
No entanto, o especialista reconheceu que um esforço desse tipo não seria promovido pela burguesia e enfrentaria um “lobby pesado”, pois as BigTech querem seguir com as liberdades e o poder de influência que têm.
Assim, a iniciativa deverá ser capitaneada pelo Estado, na visão de Amadeu, não apenas chefiado “por um presidente adequado, que tem que ser o Lula”, mas com um Congresso forte que aprove os projetos necessários.
“A gente precisa de transparência das regras de conduta interna das plataformas, deixando claras as regras de operação; de uma comissão que tenha o poder de fazer portarias para que cada especificidade seja controlada, formada pela sociedade civil, o Estado e representantes das plataformas, com o judiciário de fora para tomar as decisões provenientes dos choques que vão haver; e proibir o fluxo internacional de dados sensíveis”, listou.
Reproduzido do site Opera Mundi
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