Segundo relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 175 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil no ano passado
Um novo relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), organização que desde 2017 monitora denúncias de violência contra pessoas trans no Brasil, foi publicado nesta semana e traz a terrível marca de 80 assassinatos de transexuais apenas no primeiro semestre de 2021.
Em 2020, segundo a organização, o país bateu o recorde em número de assassinatos contra essa parcela da população, com 175 mortes violentas. O relatório mostra ainda que a idade das vítimas também diminuiu de 17 para 13 anos e a estimativa média de vida de uma pessoa trans hoje é de 35 anos.
Em junho deste ano, Victor Madrigal, especialista independente da ONU em proteção contra violência e discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero, gravou uma mensagem em vídeo para a Câmara dos Deputados, chamando a atenção para o fato de que o Brasil lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans em números absolutos no mundo.
“O país, infelizmente, ainda lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas trans em números absolutos, e dentro dessas fatalidades, observamos que cerca de 80% das vítimas eram negras. Sabemos que garantir uma legislação inclusiva, que proíba a discriminação, é o primeiro passo. Mas, para além disso, é necessário estabelecer políticas públicas que se dirijam ao enfrentamento dessa situação. Durante muito tempo, as instituições sociais contribuíram para perpetuar uma ideia equivocada de que as pessoas LGBTI+ são de alguma forma inferiores ou causam algum dano à sociedade. Exatamente porque o estigma contra essas pessoas está tão arraigado na sociedade. É preciso ir além da proibição legal e adotar iniciativas que busquem ativamente reeducar e conscientizar a população geral para transformar a percepção danosa e equivocada de que pessoas LGBTI+ são imorais, criminosas ou doentes. (…) A função primordial de uma nação deve ser proteger e proporcionar o bem-estar social de todos os cidadãos independentemente de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero”.
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