(*) Por César Fonseca é jornalista, atua no programa Tecendo o Amanhã, da TV Comunitária do Rio e edita o site Independência Sul Americana.
O fotógrafo Orlando Brito morreu, na sexta-feira (11), em Brasília. Ele era considerado um dos fotógrafos mais importantes do País, segundo matéria do Jornal Nacional do dia 11/3.
O texto do JN da Globo informa que foram muitas fotos ao longo da vida “São tantas fotos. O Orlando, o Brito, não parava. Para muitos, foi o grande fotógrafo das posses presidenciais, e foi mesmo”, diz o texto.
Num breve levantamento da vida do artista, o JN conta que de 1967 para cá, Brito fotografou todas. De Arthur da Costa e Silva a Jair Bolsonaro. O poder, o xadrez da política, foi retratado por ele de todas as formas.
Os personagens também. Ulysses Guimarães na rampa do Congresso no dia 8 de outubro de 1992. No dia 12, ele morreu.
Orlando Brito tirou uma das últimas fotos do ex-presidente Itamar Franco. Foi em julho de 2011, como Brito explicou no podcast dele.
“Eu passei a vida inteira metido aqui nos gabinetes de Brasília. Resolvi tomar os caminhos do Brasil ao invés de fotografar os poderosos. Fotografei o povo. Queria abordar como são as pessoas que habitam esse país, pessoas incríveis”, afirmou na ocasião.
Orlando Brito morreu aos 72 anos vítima de complicações de uma cirurgia no intestino. Ele nasceu em Janaúba , Minas Gerais, em fevereiro de 1950, e começou a trabalhar cedo: em 1964, com 14 anos, como laboratorista da sucursal do jornal carioca “Última Hora”. Dois anos depois, já era fotógrafo.
Passou pelo jornal “O Globo”, revista “Veja”, “Jornal do Brasil”, revista “Caras” e criou a agência de notícias “O Brito News”.
Ganhou prêmios, o do Museu Van Gogh – um dos mais importantes prêmios de fotojornalismo do mundo. Ganhou onze vezes o Prêmio Abril de fotografia – tão fora de série que não pode mais participar da premiação. Publicou seis livros de fotografia.
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