A situação social, econômica e política no Equador representa sérios desafios para os candidatos presidenciais equatorianos
A campanha eleitoral no Equador avança em meio à crise de segurança devido à presença de grupos criminosos ligados ao narcotráfico e à luta política entre o presidente Daniel Noboa e a vice-presidente Verónica Abad.
A pouco mais de uma semana das eleições presidenciais e gerais de 9 de fevereiro, os 17 candidatos à presidência do país realizaram eventos de proselitismo em várias regiões do país para apresentar suas propostas.
A situação social, econômica e política no Equador apresenta sérios desafios para os candidatos presidenciais, que terão que oferecer soluções eficazes para uma crise que afeta profundamente a sociedade equatoriana.
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As questões mais recorrentes abordadas pela maioria dos candidatos ao cargo de presidente são segurança e emprego. A campanha eleitoral terminará em 6 de fevereiro.
O atual presidente do país, Daniel Noboa, realizou uma reunião na terça-feira na capital do Equador com o ex-candidato da extrema direita venezuelana, Edmundo González, fato que foi rejeitado e repudiado por organizações e movimentos sociais equatorianos.
“A presença de figuras como González Urrutia, cujos discursos e ações foram apontados como geradores de divisão e desestabilização na região, contraria esses princípios básicos e constitui uma ameaça à estabilidade de nosso país e da região em geral”, disse o comunicado da Coalizão Nacional pela Pátria do Equador.
Ao longo do dia 28 de janeiro, o candidato do Partido Social Cristão (PSC), Henry Kronfle, visitou as cidades de Guayaquil e Cuenca, destacando em seus discursos as questões de segurança e migração em relação à deportação de cidadãos equatorianos pelo novo governo dos Estados Unidos.
Por sua vez, a candidata do Partido da Sociedade Patriótica (PSP), Andrea González, também visitou a província de Azuay para apresentar suas promessas eleitorais. Em sua turnê pela região sul do país, Jorge Escala, da Unidade Popular (UP), incluiu entrevistas, além de visitas a mercados e paróquias rurais em Azuay.
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O candidato presidencial do Movimento de Ação Mobilizadora Independente Gerando Oportunidades (Amigo) com Juan Cueva escolheu a província de El Oro para divulgar suas propostas sobre emprego.
Francesco Tabacchi, do Movimento CREO, realizou eventos de campanha na província de Los Ríos, acompanhado por um grupo de candidatos à Assembleia do país.
Durante sua visita à cidade de Durán, na província de Guayas, Jimmy Jairala, do Movimento Centro Democrático, explicou suas propostas sobre emprego e segurança.
A candidata da Aliança da Revolução Cidadã (RC), Luisa González, teve uma reunião com seguidores e simpatizantes na cidade de Latacunga.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) comentou que continua com a entrega de material eleitoral e acrescentou que a impressão das cédulas eleitorais já ultrapassou 95 por cento.
De acordo com o cronograma, o processo de entrega do material eleitoral terminará na província de Pichincha. Os pacotes eleitorais no exterior já foram entregues aos consulados equatorianos.
