O ex-CEO da G4 Educação, Tallis Gomes, voltou a atacar. O sujeito é a cara escarrada da Faria Lima em sua amoralidade e delinquência financeira.
Ele escreveu o seguinte abaixo de uma foto de Roberto Kalil Filho, médico do presidente Lula: “Perdeu a chance de ser herói”. Estava sugerindo que Kalil matasse Lula ou o deixasse morrer.
Tallis fazia coro a um colega farialimer que chamava Kalil de “trader do ano” (investidor que busca ganhar dinheiro com operações de curto prazo em cima da volatilidade do mercado).
Em setembro, o bolsonarista escreveu uma imbecilidade do mesmo jaez nos Stories do Instagram: “Deus me livre de mulher CEO”. Por causa da repercussão negativa, renunciou ao cargo da startup que fundou. Tudo fachada. Um mês depois, assumiu a frente do G4 Valley, programa de imersão de negócios da marca.
“A mulher tem o monopólio do poder de construir um lar e ser base de uma família — um homem jamais seria capaz de fazer isso. Pra quê fazer a vida dessa mulher pior dessa forma?”, questionou. “O mundo começou a desabar exatamente quando o movimento feminista começou a obrigar a mulher a fazer papel de homem”.
Postou uma desculpa esfarrapada, como sói acontecer. “Ontem, eu errei feio num texto aqui no Instagram. E quero reconhecer o erro e pedir desculpas. Muitas mulheres se sentiram machucadas pelas minhas palavras, e eu estou profundamente chateado por ter magoado essas pessoas”, afirmou.
Em julho, ele já havia declarado que “não contratar esquerdistas” é a “base da cultura” da sua companhia. “Esquerdista é mimizento, não trabalha duro, fica com esse negócio que parece que todo mundo deve alguma coisa para ele”, disse.
Tallis Gomes é uma caricatura ambulante, um Frankenstein do que o Brasil tem de pior. Se você pensasse em alguém que juntasse tudo o que há de mais deplorável em termos de humanidade, talvez não chegasse nisso, ou achasse que seria impossível existir na vida real.
O duro é que eles existem. Bolsonaro e Paulo Guedes abriram os portões para eles. Os assassinos estão livres, nós não estamos.