Teatro Dulcina, que formou grande parte dos artistas no DF e entorno, sofre com sérias dificuldades financeiras e precisa de inscrição de novos estudantes para continuar funcionando
Habituada a aprovar projetos que vão de encontro aos interesses da sociedade, desta vez a Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, uma pauta progressista que valoriza a cultura e a história de uma grande mulher brasileira, Dulcina de Morais. A Comissão de Cultura da Casa aceitou a inclusão do nome dela no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
A aprovação não é definitiva. O projeto 25/20, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), contou com parecer favorável do relator Túlio Gadelha (PDT-PE) na Comissão de Cultura da Câmara. Agora a matéria vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se aprovada, segue para o Senado.
O momento é importante não só porque foi na semana em que se lembra do Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher e da campanha anual dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Mas também porque o número de feminicídios e casos de violência contra a mulher e feminicídios estão aumentando no País.
Diante desse cenário não muito animador na sociedade, ainda sim movimentos feministas comemoraram a aprovação da matéria. A ativista feminista e militante da Cultura, Rita Andrade, que também é membro do Levante Feminista Contra o Feminicídio no DF, explica o porquê da importância da matéria.
“Ver uma mulher sendo reconhecida como heroína da pátria é muito simbólico para nós. Ainda mais em tempos tão duros como este que estamos vivendo. Por isso, para nós mulheres, é sim uma vitória ver uma grande atriz como Dulcina de Moraes recebendo essa honraria”, destaca Rita.
A deputada federal Benedita da Silva, presidente da Comissão de Cultura da Câmara, também comemorou a iniciativa e destacou como justa homenagem. “Dulcina de Moraes dedicou a vida à profissionalização da categoria artística do teatro, lutando pelos direitos e pela dignidade dos profissionais que nela atuam. Em reconhecimento a essa mulher admirável, a seu legado de respeito, profissionalismo, perseverança, cultura, delicadeza e amor pelo teatro”, defendeu Benedita.
Hoje o projeto de Dulcina, responsável pela formação de grande parte dos artistas educadores do DF e do entorno, passa por sérias dificuldades financeiras. Para continuar vivo, o projeto precisa de novos alunos.
“Nunca vi tanta resiliência numa instituição como na Fundação Brasileira de Teatro e na Faculdade Dulcina de Moraes. Fico admirada com a força do projeto de Dulcina de Moraes, que se mantém vivo apesar de todas as dificuldades que enfrenta”, alerta Rita.
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