Inércia! Lentidão! Comodismo! Não temos outras palavras para a Diretoria do Sindicato dos Bancários. O Banco da Amazonia fecha duas agencias no Maranhão e o sindicato não fez nada, além de uma pequena nota de site. Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a decisão da gestão maior do Banco de fechar duas agências (Santa Inês e Pinheiro) – além do PAA Nova Ipixuna – Sudeste do Pará.
A oposição bancária não pode concordar com esse fechamento e exige da Diretoria do Sindicato uma ação política para o enfrentamento ao desmonte desse importante banco público para o nosso Estado.
Pinheiro e Santa Inês são dois municípios relevantes para o estado do Maranhão. A população sofrerá com os impactos negativos de tais medidas, principalmente para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares.
Os deputados estaduais Roberto Costa e Felipe dos Pneus, os federais Bira do Pindaré e Pedro Lucas Fernandes, o senador Roberto Rocha, além do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, já se manifestaram contra o fechamento. Também se posicionaram contra a medida vários setores da sociedade civil, órgãos e entidades, como o SEBRAE, a OAB, a Câmara de Dirigentes Lojistas e as Câmaras Municipais de Pinheiro e Santa Inês.
“Diante disso, voltamos a denunciar essa política de reestruturação do Governo Bolsonaro, que visa enfraquecer os bancos públicos para privatizá-los, beneficiando, assim, os banqueiros da rede privada, que só pensam no lucro e não no investimento social, nos pequenos agricultores, na população mais carente. Por isso, exigimos que a Direção do BASA reveja essa decisão radical que prejudicará os cidadãos de Pinheiro e Santa Inês, bem como o nosso Estado. Contra essa política privatista de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: vamos à luta!” Afirma o Sindicato em nota.
A partir da atual conjuntura da política neoliberal que desprestigia o trabalhador, pequeno produtor, vemos que se trata da nefasta política econômica que desassiste ao atendimento e à política de financiamento. Como operar sem o FNO no Maranhão?
Se o lucro faz parte da dinâmica, lembramos que estamos sob a égide da Constituição que fala da função social e da política de desenvolvimento das regiões que são cobertas pela capilaridade do Banco do Amazônia. O discurso de desenvolvimento tem de ocorrer, pois acima de tudo é constitucional.
A Oposição Bancária do Maranhão pede o apoio de toda a sociedade contra essa lastimável medida.
Heraldo Gouveia, da Oposição Bancária