Os Países Baixos (Holanda) suspenderam as injeções da vacina AstraZeneca em pessoas com menos de 60 anos, após terem ocorridos casos de coágulos sanguíneos, segundo as autoridades de saúde
Os Países Baixos suspenderam as injeções da vacina AstraZeneca, da Universidade de Oxford, em pessoas com menos de 60 anos, após terem ocorridos casos de coágulos sanguíneos, segundo as autoridades de saúde. Assim como Países Baixos, mais de 20 países suspenderam a imunização com o produto, tais como Alemanha, Canadá, França, Itália, Espanha, Letônia, Suécia, Chipre, Portugal, Irlanda, Bulgária, Romênia, Áustria, Congo Eslovênia entre outros.
No Brasil, até 13 de março, quase 3 milhões de pessoas haviam recebido doses da vacina, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar dos eventos tromboembólicos ocorridos no Brasil, o País não interrompeu a vacinação com o imunizante, que aqui é produzido e distribuído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que ainda não aprovou a Sputnik V, nenhuma de Cuba e nem a Covaxin, produzida na Índia. A agência alega falta de documentação importante. No caso das de Cuba, o problema é político e não científico: nem sequer foram cogitadas pelo governo federal.
No caso das reações adversas à AstraZeneca ocorridas no Brasil, a Anvisa afirmou que o monitoramento dos eventos adversos relacionados ao uso da vacina da Universidade de Oxford não aponta alteração no “equilíbrio benefício–risco da vacina e recomendou a continuidade do seu uso
Nos 20 países que suspenderam a aplicação do imunizante da Oxford, a causa imediata forma as notificações de casos de trombose associada à baixa contagem de plaquetas após as vacinações.
Em comunicado, Hugo de Jonge, ministério da Saúde, explicou que a decisão ocorreu após cinco novos casos que afetaram mulheres entre os 25 e os 65 anos.
“Temos de ter cuidado, por isso, é aconselhável apertar o botão de pausa como medida de precaução”, considerou Jonge.
Foram adiadas cerca de 10 mil vacinações que estavam previstas para a próxima semana a membros dos serviços de saúde holandeses com menos de 60 anos.
A suspensão deve durar até 7 de abril, data em que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) dará mais orientações sobre o assunto.
No início da semana, a Alemanha tomou uma decisão semelhante.
Na França, a família de uma mulher de 38 anos que morreu de trombose após receber a primeira dose da vacina AstraZeneca exigiu uma investigação, segundo disse Étienne Boittin, advogado da família, à Agence France-Presse.
“É uma denúncia contra X, porque não temos provas contra uma pessoa identificada, por homicídio culposo”, explicou Étienne Boittin, acrescentando que essa qualificação pode “evoluir de acordo com os elementos do arquivo”.
O advogado referiu que a família “não está em processo de reclamação ou cobrança de responsabilidades, apenas quer esclarecimentos” sobre o que aconteceu”.
A jovem tinha sido vacinada em meados de março, uma vez que trabalhava num instituto médico-educacional para deficientes físicos, e não sofria de nenhum problema de saúde específico, acrescentou.
Com informações da TVi, Veja, Poder 360 e Telesur