O CPERS-Sindicato realiza plenárias virtuais com a categoria para debater a proposta de retorno às aulas presenciais e organizar um calendário de mobilizações até sexta-feira, dia 18 com representantes da direção geral e os dirigentes dos 42 núcleos da entidade,por todo o Rio Grande do Sul. De acordo com dados apresentados pela entidade, na pesquisa “Educação e Pandemia no RS”, a maior parte das escolas possui estrutura deficitária, recursos humanos e financeiros insuficientes, salas pequenas e mais de 40% dos profissionais em grupos de risco. O estudo foi feito com dois mil educadores, também mostrou que a doença já chegou a 140 escolas estaduais em regime de plantão.
Um dos relatos nesta segunda-feira, 14 de setembro, foi da orientadora educacional da Escola Estadual de Ensino Médio Melvin Jones, em Caxias do Sul, na Serra. Ela conta que testou positivo para Covid-19 e está isolada. “Na minha escola nós somos três, imagina quantas pessoas não tem em outras escolas? Rosmari Teresa Formolo participou do primeiro dia das plenárias regionais, organizadas pelo CPERS. A educadora e duas colegas se contaminaram enquanto trabalhavam no plantão presencial. Pagaram o teste do próprio bolso. Os fatos foram comunicados à Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Não foi providenciada a higienização e ainda, a orientadora foi instruída para que a escola usasse recursos do caixa ou que os funcionários realizassem a tarefa.
Apesar do calendário para a volta às aulas ser uma sugestão, esses fatos deixam a categoria bastante apreensiva. A previsão para o retorno às aulas presenciais, na rede pública estadual, será a partir de 8 de outubro, conforme o calendário apresentado pelo governo gaúcho.
Com informações CPERS-Sindicato