Trinta por cento das mulheres brasileiras já foram ameaçadas de morte por seus parceiros ou por seus ex-companheiros. Uma em cada seis mulheres já enfrentou uma tentativa de feminicídio. Esses números de uma pesquisa dos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva mostram apenas uma face das violências sofridas pelas mulheres no Brasil.
Cyntia de Lábio, líder do comitê de Combate à Violência contra a Mulher do grupo Mulheres do Brasil, o problema da violência é uma questão estrutural no país.
“O Brasil é historicamente um país machista e patriarcal, e todas as nossas relações humanas estão baseadas nesta cultura”, afirma a ativista. “E crescer em um país com esta cultura faz a gente se acostumar. Então, muitas das mulheres não percebem que estão sendo violentadas.”
Isso é resultado da normalização da violência no cotidiano. Se um grito, um xingamento, a subestimação das mulheres e mesmo um puxão de cabelo acontecem sem causar espanto, muitas mulheres acabam considerando atos assim como apenas um dia ruim.
“Quando você é uma menina e cresce em um ambiente familiar, com pai, mãe, avó, tio, se as relações familiares já são violentas, o pai bate na mãe. Os homens são pessoas imperativas, dominantes. Se o pai é o único que controla o dinheiro da casa, aquela criança cresce com esta referência. E depois quando ela vai se relacionar, ela acaba duplicando essa referência”, explica.
Cyntia De Lábio destaca que a Lei Maria da Penha garante a proteção da mulher contra cinco tipos de violência: física, sexual, moral, psicológica e financeira. “Todos esses tipos de violência podem ser denunciados. E a mulher pode pedir uma medida protetiva contra o agressor”, informa.
Para as vítimas, a chamada telefônica para a central 180 ainda é a principal referência. Esse número recebe denúncias 24 horas em qualquer parte do Brasil. As delegacias de polícia, as defensorias públicas e os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) também podem ser procurados em caso de violência.
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