A Universidade Aberta do Brasil (UAB) completa 14 anos. A instituição surgiu em 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Lula, com o objetivo de contribuir para a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação. Por isso, as ofertas de vagas eram prioritariamente voltadas para a formação inicial de professores da educação básica, principalmente em cidades do interior do país.
Dos 848 polos, 70% estão localizados em municípios com menos de 100 mil habitantes. E por conta da pandemia de Covid-19, o desafio da UAB agora é ampliar o ensino superior por meio da educação à distância.
De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entidade ligada ao Ministério da Educação, a UAB conta atualmente com 166.755 alunos matriculados, sendo 80.396 em cursos de licenciatura.
Desde o seu surgimento, 271.720 alunos se formaram pela UAB, de acordo com a Capes. Cabe a cada polo definir a forma de seleção dos alunos. Além disso, em 2016, a Universidade Aberta do Brasil começou a disponibilizar todos os materiais por meio do site da Capes. Para mais informações acesse: https://www.capes.gov.br/uab
A UAB funciona a partir de parcerias com universidades públicas (municipais, estaduais ou federais) que ofertam cursos em unidades espalhadas por todo o Brasil. Segundo o decreto que instituiu a Universidade Aberta do Brasil publicado em 2006, o sistema de ensino tem como principal objetivo “oferecer, prioritariamente, cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada de professores da educação básica”. Também são oferecidos cursos de bacharelado, especialização, tecnólogo, aperfeiçoamento e extensão.
Dilce Eclai de Vargas, coordenadora do polo da UAB em Santo Antônio da Patrulha, município gaúcho com cerca de 40 mil habitantes, afirma que a instituição tem colaborado com a formação de professores da região, o que consequentemente faz com que a rede pública de ensino melhore a qualidade. “Temos hoje 100% dos professores com licenciatura, graduação plena, uma maioria absoluta com pós-graduação. Isso devido ao polo da UAB. Se não fosse essa política pública, não teríamos professores com essas formações.”