A colunista da Folha de São Paulo e candidata à presidência da Associação Brasileira de Imprensa(ABI), Cristina Serra, da chapa Democracia e Renovação, deu choque elétrico na grande mídia conservadora tupiniquim que cultiva cinismo sem par ao comparar como extremistas políticos tanto Lula como Bolsonaro; desde o golpe de 2016, que ela ajudou a construir, para implantar o neoliberalismo no país sob impulso de Tio Sam, direita e extrema direita, que se juntaram, no segundo turno, em 2018, para eleger Bolsonaro, sabem, perfeitamente, que Lula jamais foi radical, perigo para a democracia; montou-se narrativa para identificá-lo com o fascismo político que domina o Palácio do Planalto e o mercado financeiro; os extremos seriam idênticos: Lula(esquerda) x Bolsonaro(ultradireita); terceira via seria necessária; no ensejo de denunciar a violência fascista contra jornalistas, montada no Palacio, a jornalista detona essa forçação de barra midiática conservadora; considera-a irrealista por criar clima de radicalismo político favorável ao avanço fascista.
Por essas e outras, o poder midiático conservador perdeu credibilidade popular e está diante de impasse que compromete sua sobrevivência; alinhada, politicamente, com o mercado financeiro especulativo, que vive de taxa de juro superior ao crescimento do PIB, desde a Era FHC, a direita, que, com essa política, promove não o desenvolvimento sustentável, mas a desigualdade social, não consegue mais ganhar eleição; por isso, partiu para o golpe, depois da derrota de 2014; de lá prá cá, por ter optado pelo neoliberalismo fascista, não consegue mais emplacar candidato algum à presidência; em 2018, tanto PSDB como PMDB não superaram, cada qual, 2% do eleitorado; resolveram, então, no segundo turno apoiar não a democracia, mas o fascismo; agora, em 2022, com o fiasco neoliberal, a direita tornou-se incapaz de forjar candidato viável, enquanto a ultradireita atola na crise e está perdendo corrida eleitoral nos números das pesquisas.
A direita, desmoralizada e arrependida pela opção errada que adotou, de cair para o nazifascismo, empenha-se na chamada terceira via, com o papo furado de que foge dos extremos, que representariam Lula e Bolsonaro; insiste na irrealidade de chamar Lula de radical, perigoso para a democracia, enquanto está temendo ser obrigada de novo a ir para a ultradireita, onde estão seus mais caros interesses econômicos e financeiros, com Bolsonaro; na prática, a grande mídia e a direita foram incompetentes para construir a candidatura adequada à sua visão ideológica, que se chamaria terceira via; não contaram, porém, com a competência de Lula; o candidato da frente nacional de oposição ao neoliberalismo, fez um lance de xadrez genial: atraiu a terceira via para si na pessoa de Geraldo Alckmin.
Ora, como alguém que se alia a Geraldo Alckmin poderia ser taxado de radical? Ao colocar Alckmin na vice da frente, ao seu lado, Lula esvaziou o discurso da grande mídia, no seu esforço de demonizar o líder popular, que nunca foi radical, ao longo de sua história política; Lula virou primeira e terceira vias para disputar com a segunda, ultrarradical fascista, expressa em Bolsonaro, que vai perdendo espaço como mostram as pesquisas eleitorais;
Falso moralismo
Cristina bateu firme nessa falsa moralidade da terceira via sonhada pela grande mídia, tentando transformar em homem de esquerda quem, na verdade, nunca foi esquerdista, socialista, comunista; no máximo, o ex-presidente é um quadro excepcional da social democracia formada pelos antagonismos de classe entre capital e trabalho no processo desenvolvimentista contraditório brasileiro desde a Era Vargas; seu estilo político jamais deixou de ser nacionalista conciliador no cenário da luta de classe; basta verificar seus dois mandatos em que negociou com o capital, que só ganhou com ele, obtendo, em contrapartida, conquistas fundamentais para os trabalhadores, como salários mais justos, ancorados nas conquistas constitucionais materializadas em 1988; evidenciou-se líder reformista em contraste com o entreguismo neoliberal da direita e ultradireita; está na batalha contra a desnacionalização dos principais patrimônios nacionais, responsáveis pelo desenvolvimento nacional sustentável, que são a Petrobrás e a Eletrobrás.
Lula é, para a mídia conservadora, antinacionalista, inimigo por defender o patrimônio nacional; assemelha-se a Putin que, desde a desagregação da URSS, lutou para erguer o nacionalismo russo contra o neoliberalismo norte-americano; por isso, é combatido, pela Casa Branca, por ter se aliado à Rússia e à China para construção do Banco Brics; Lula contraria a grande mídia por ser nacionalista, que, agora, atrai neoliberal para o seu lado, Alckmin; este largou os neoliberais aliados ao governador Dólar, de São Paulo, abrindo possibilidade de o estado mais rico da federação cair no poder da oposição.
Cristina Serra desnuda a narrativa fascista, ao destacar a posição, completamente, equivocada da mídia conservadora, propensa à desnacionalização do país, quando perdeu todo e qualquer sentido histórico posições ultraneoliberais; nesse sentido, como candidata à presidência da ABI dá um lance político eleitoral que já coloca a instituição engajada não do ponto de vista meramente partidário, mas ideológico, na linha do grande Barbosa Lima Sobrinho e seus pares históricos na construção da instituição, sintonizada com soberania, nacionalismo e democracia; Bolsonaro não é nada disso, o que leva à conclusão, no âmbito da luta política eleitoral que a ABI marcha com a frente nacional de oposição, liderada por Lula.
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