A Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) foi fundada a 15 de Novembro de 1999 pelo líder da Revolução, Fidel Castro, que foi um promotor da formação de recursos humanos neste sector sensível
Localizada na zona ocidental de Havana, a ELAM tem no seu historial 18 cursos, em que estudaram 30 636 alunos de 120 países.
Recentemente, Luis Estruch, professor emérito e consultor da universidade, disse à Prensa Latina que a escola é uma prova do humanismo, do internacionalismo e do altruísmo no pensamento do Comandante-em-Chefe.
«A ideia de Fidel era que, sem formação de recursos humanos, é impossível garantir serviços de saúde, para os quais são necessários médicos, enfermeiros e pessoal paramédico, e este é um problema por resolver em países pobres e em muitos com desenvolvimento notável», explicou Estruch.
«O que a Escola Latino-Americana de Medicina faz modestamente é educar os jovens, e isto significa que eles regressam aos seus países com uma educação universitária», destacou o professor, acrescentando que os estudantes ali formados podem trabalhar nos cuidados primários nas suas comunidades e ajudar muito as suas aldeias.
O especialista, com 52 anos de experiência no sector, recordou ainda a presença de Fidel Castro em Nova Iorque, no ano de 2000, quando participou numa sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Luis Estruch contou que a comunidade negra e religiosa convidou Fidel para um encontro na Igreja Riverside, em Manhattan, onde estiveram 5000 pessoas e que Fidel ofereceu 500 bolsas de estudo a jovens locais, para que pudessem estudar na ELAM.
«Essa tarefa foi-me atribuída pelo Comandante-em-Chefe e ninguém queria acreditar que os jovens da primeira potência económica iriam até Cuba para se formarem como médicos – isso foi uma longa batalha política e ideológica», apontou.
«Mais de 500 jovens dos Estados Unidos vieram até Cuba e mais de 250 optaram pela especialidade de Medicina e formaram-se, e muitos deles já passaram por procedimentos académicos bastante rigorosos para poderem receber validação e exercer a profissão nos Estados Unidos», destacou o médico e professor.
«Essa batalha teve como protagonistas Fidel Castro e o reverendo Lucius Walker (1930-2010), e, se não alcançámos o aspecto massivo que o Comandante queria, muitos deles – e eu tive a oportunidade de os ver no Harlem e no Bronx – já estão a trabalhar em hospitais e nas suas comunidades», disse Estruch à Prensa Latina.
«Essa foi a ideia de Fidel – e não é que nós vamos resolver o problema daquele país –, mas foi uma pequena porção de esperança, para que os pobres, nas suas comunidades, possam ser atendidos por jovens graduados em Cuba», frisou.
Foto da capa: Díaz-Canel, presidente de Cuba, com médicos norte-americanos que se formaram em Cuba, em Setembro de 2018 Créditos/ medium.com
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
https://www.brasilpopular.com/
BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.