Nada de se enfiar em shopping. Lá só tem ar condicionado de graça, mas te cobram na exploração de qualquer compra feita.
Nada de supermercados: anunciam barbadas com preços baixos só nos supérfluos, mas tem arroz e feijão mais em conta no mercadinho do vizinho.
É hora de repensar o consumo.
Valorizar a produção local, o que está perto e do pequeno.
No boteco você barganha, no grande nada disso existe.
Os de perto e os pequenos tem que se conscientizar de que também tem que valorizar o fornecedor de perto e pequeno.
Preços justos. Promoções de utilidades.
É disto que o povo precisa.
Temos que criar uma economia horizontalizada.
Compra verduras do pessoal daqui da Zona Sul, assim você não “morre” na pedra da CEASA, sendo que você vai lá na Zona Norte comprar a mesma verdura do atravessador, pagando muito mais.
Veja se não há uma produção de sucos da Serra e bergamota do Cai. O abacaxi de Terra de Areia é mais doce e não está todo envenenado.
Para que comprar aqueles sucos da Coca açucarados.
Mostre para o seu cliente que você pensa nele, mostre a procedência e granjeie simpatia.
Você vai encontrar fornecedor honesto que topa parceria.
Negocie preços e prazos.
Abre sua conta na CRESOL, que é uma cooperativa de crédito e não num banco multinacional.
Nesta pandemia você viu o quanto tudo mudou.
Você pode mudar para melhor.
Melhor para si e para os outros.
Pensar no coletivo e nos que podem nos compreender e mudar com a gente.
Nada será como antes amanhã. Nada!
Mas tudo poderá ser melhor.