I – AVIAÇÃO
VOAVA E NÃO VOA MAIS
O Rio Grande do Sul foi pioneiro na área da aviação, sendo que a fundação da Varig foi em 1927. Aqui, não é preciso falar do papel de vanguarda da Varig.
Também temos que lembrar que na época pós Guerra as estradas eram péssimas e aí num acordo entre o Assis Chateaubriand, o Chatô dos Diários Associados e Brizola para que em cada aeroclube houvesse os conhecidos “teco-tecos”, que faziam ligações curtas entre cidades.
Em sua história, a Varig operou cerca de 354 aeronaves. Eram as mais avançadas.
A estrela brasileira no céu azul tinha muitas rotas internacionais.
Acabou.
II – AUTOMOBILISMO
Noutra área que o Rio Grande do Sul foi pioneiro e deixou marcas foi no automobilismo.
Karl Ivers, Norberto Yung, Flávio del Mese, Pedro Carneiro Pereira, irmãos Andreata, Fornari e tantos outros fizeram história nas corridas de rua, especialmente.
Daí vieram as pistas de Tarumã e Guaporé.
E como perguntar não ofende, alguém conhece algum automobilista gaúcho?
Parece que voltaram as corridas de stock e outras modalidades em Nova Santa Rita. Esperamos sua evolução.
III – TURFE
Mesmo com um imponente prédio modernista do Hipódromo Cristal, que pertence ao Jockey Club, foi perdendo terreno.
Alguém pode acreditar que Porto Alegre já teve quadro hipódromos? Sim, teve.
De local de sociabilidade, poucos adeptos vão às pistas ver os animais correr.
As apostas pela Internet tiraram o brilho destes espaços.
IV – CANOAGEM
Foi pela canoagem que alguns jovens de origem alemã criaram em Porto Alegre um de seus mais afamados e imponentes clubes: O UNIÃO. Carlos Simão Arnt e seus amigos começaram uma rica história deste esporte, mas tudo indica que viramos ás coisas a ele, como viramos faz tempo às coisas ao nosso Guaíba.
Foram eles que batizaram uma das ilhas do Guaíba de Ilha do Pavão, um lugar que nunca teve esta ave.
É inconcebível que uma cidade que tenha um estuário como nós temos, não explore a prática esportiva náutica em suas águas.
POR QUÊ?
Esta é a pergunta que se falta fazer? As pessoas não se perguntam, os governos não se perguntam, os parlamentares não fazem esta pergunta também.
(*) Por Adeli Sell, professor, escritor e bacharel em Direito.
*As opiniões dos autores de artigos não refletem, necessariamente, o pensamento do Jornal Brasil Popular, sendo de total responsabilidade do próprio autor as informações, os juízos de valor e os conceitos descritos no texto.