Vem chegando o final de dezembro, mas o ano de 2020 está longe de acabar para a população brasileira.
Parafraseando o título do livro do jornalista Zuenir Ventura “1968 – O Ano Que Não Terminou”, o Jornal Brasil Popular entende que 2020 poderia receber o mesmo título. Se os argumentos de Ventura são as consequências do Ato Institucional n° 5 (AI-5), que aprofundou a natureza arbitrária e violenta da ditadura, “o golpe dentro do golpe”, com tortura e assassinato de vários brasileiros, agora as alegações vêm da inoperância e do negacionismo do governo Bolsonaro.
O Brasil tem um cenário nebuloso e o futuro incerto deixa a população sem saber se janeiro realmente será o início de um novo ano. Já está claro que 2021 vai começar carregando muito do que gostaríamos de deixar para trás neste ano, por isso talvez não seja má ideia que o fim de 2020 demore mesmo um pouco mais…
E para que 2020 termine de fato, algumas perguntas precisam de respostas concretas:
O que está sendo feito frente à nova onda de Covid-19?
Cadê a vacina?
E as festas de fim de ano, como fazer?
E o que ficou para trás será retomado?
E para quem não vê saída, o que dizer?