Realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 deste mês, sob a liderança do governo do Brasil, o G20, principal fórum de cooperação econômica internacional, composto por 19 países e dois órgãos regionais, que juntos, representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, foi sucesso absoluto e o protagonista da festa foi, indiscutivelmente, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante de uma conjuntura geopolítica conturbada e complexa de aumento do fascismo no mundo e de conflitos territoriais intensos, Lula conseguiu dialogar com lideranças de países que abrigam diferenças e chegar a um consenso para garantir na Declaração Final, a assinatura de todos os líderes das 44 nações presentes à reunião de Cúpula do G20.
Dividida por nove subtemas – Situação Econômica e Política Internacional; Inclusão social e combate à fome e à pobreza; Desenvolvimento Sustentável, Transições Energéticas e Ação Climática; Reforma das Instituições de Governança Global; Nações Unidas; Arquitetura Financeira Internacional; Sistema de Comércio Multilateral; Inteligência Artificial e Por um G20 Inclusivo e Eficaz – polêmicos e complexos, além de assinada, a declaração foi também aprovada por consenso.
Logo no primeiro dos 85 parágrafos, a declaração acentua que seus líderes se reuniram para “responder aos principais desafios e crises globais e promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo.” Foi com este espírito que as lideranças mundiais reafirmaram o compromisso de “construir um mundo mais justo e um planeta sustentável, sem deixar ninguém para trás”.
Dessa forma, não restam dúvidas de que a Declaração Final dos Líderes do G20 ficará escrita na história da humanidade como o fato de maior relevância dos últimos tempos. Pelo contexto geopolítico mundial, pelo número de líderes mundiais participantes e pela conquista do consenso sobre assuntos que vão desde economia, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, igualdade de gênero até erradicação da pobreza e da fome no mundo.
No discurso de abertura da Cúpula do G20, sem meias-palavras, o presidente Lula estabeleceu alto grau de prioridade que o mundo deve dar à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, objetivo central da Presidência da República brasileira no G20. A iniciativa tem como meta fundamental a erradicação da fome em todo o mundo até 2030. A proposta de Lula, como presidente do G20, obteve a adesão de líderes de 40 nações – países-membros do G20 e nações convidadas para a Cúpula do grupo.
Ele terminou sua exposição dizendo que a Aliança lançada por ele já contava com 148 membros fundadores, incluindo 82 países, a União Europeia, a União Africana, 24 organizações internacionais, 31 organizações filantrópicas e não-governamentais e nove instituições financeiras internacionais. Foi uma vitória sem precedentes para Lula, que é conhecido, mundialmente, por sua luta contra a fome e a pobreza.
A conclusão do documento-consenso entre os líderes mundiais, fecha o compromisso de “combater a fome, a pobreza e a desigualdade, promover o desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental e reformar a governança global”.
No encerramento da Cúpula dos Líderes, Lula fez um balanço dos avanços conquistados, durante 140 reuniões realizadas em 15 cidades brasileiras, destacando os desafios que os líderes mundiais terão daqui para a frente e o “legado” que o Brasil entregou ao mundo.
No fim do evento, o presidente Lula entregou o comando do G20 ao presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, país que sediará o encontro em 2025, e fez questão de marcar as identidades que unem Brasil e África do Sul, afirmando: “Esta não é uma transmissão de presidência comum. É a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e à África”.
Os acontecimentos ocorridos no G20, já estão na história do Brasil e do planeta, com o protagonismo de quem conduziu negociações, diálogos e consensos, e que, além do mais, conseguiu a proeza de contemplar, na declaração, todas as prioridades do governo do Brasil.
A mídia tradicional brasileira, que deu ampla cobertura ao G20, teve de fazer contorcionismos para tentar apagar o sucesso do Presidente da República do Brasil e ofuscar sua grandeza de líder mundial. Mas o menino que nasceu em Garanhuns (PE) e, retirante do Nordeste, foi sobreviver numa periferia de São Paulo, embarcou na luta sindical, sofreu muitas humilhações, enfrentou obstáculos, foi preso injustamente, superou desafios, fundou um partido político dedicado à classe trabalhadora, tornou-se Presidente da República de seu País – por três mandatos, venceu mais um round (etapa), e brilhou! O nome dele é Luiz Inácio Lula da Silva, o maior líder mundial dos tempos atuais.