Ao completar mil dias de governo, Bolsonaro mostrou sua enorme capacidade de destruir a saúde, os direitos, os empregos e a renda da grande maioria do povo brasileiro.
Além de contribuir para a morte de seiscentas mil pessoas, por coronavírus, e para a perda de saúde de mais de vinte milhões de pessoas infectadas, desde o início da pandemia, o governo Bolsonaro foi um total desastre em outras áreas importantes da vida das pessoas.
Nesses mil dias de destruição, seu governo conseguiu: colocar mais de 41 milhões de brasileiros na miséria; que o número de desempregados chegasse ao recorde de 14,4 milhões de trabalhadores; que a inflação voltasse a aumentar; e que a perda de renda de brasileiros e brasileiras fosse a maior dos últimos vinte anos.
Além disso, atuou fortemente para que o preço do gás de cozinha, da gasolina e do óleo diesel – para ônibus e caminhões – atingisse níveis muito elevados, contribuindo para o aumento do custo de vida da grande maioria de brasileiros.
Eliminou 2,3 milhões de famílias do Bolsa Família e fez uma reforma da Previdência que levará milhões de pessoas à morte antes de terem idade para se aposentar.
Entregou para os estrangeiros os riquíssimos campos de petróleo, no pré-sal, que poderiam gerar, por muitos anos, bilhões de dólares que seriam aplicados em saúde e educação, como Lula e Dilma queriam.
Permitiu, por omissão, que o Brasil retornasse ao Mapa da Fome da ONU, com 19 milhões de pessoas que não têm o que comer. Em resumo, no Brasil de Bolsonaro, o trabalhador está desempregado, em subemprego ou sobrevivendo de restos. Isso se não morreu de covid!
Para se ter uma ideia do desastre que está sendo o governo Bolsonaro, basta ver que, durante os governos Lula e Dilma o Brasil, o Brasil chegou a ser a sexta maior economia do mundo (hoje é a 13ª e continua caindo).
Em 2014, no fim do governo Dilma, havia apenas 1 milhão de pessoas desempregadas, agora são 14,4 milhões. Entre os 8 anos do governo Lula (2003-2010) e os 4 primeiros anos do governo Dilma foram criados 20 milhões de empregos.
Com certeza, se Fernando Haddad tivesse vencido a eleição para presidente, em 2018, no mínimo, não teríamos tantos infectados e seiscentos mil mortos. Além disso, que não é pouco, não teríamos perdido a Petrobras Distribuidora, os gasodutos, os oleodutos, as refinarias, nem a Eletrobras para o capital estrangeiro.
Lula, Dilma e com certeza Haddad são especialistas em construir um país onde o amor – e não o ódio – é o principal valor a ser cultivado.
Bolsonaro não pode continuar a destruir o Brasil. Por isso, vamos todos e todas continuar nas ruas, neste 2 de outubro e tantos outros dias quanto necessários, exigindo que o presidente da Câmara dos Deputados ponha para votar, pelo menos, um dos mais de 120 pedidos de impeachment, já apresentados.
Fora Bolsonaro!