O Presidente Nicolás Maduro reafirmou esta segunda-feira o fracasso da extrema direita na Venezuela e os seus planos desestabilizadores contra o povo venezuelano após as eleições de 28 de julho e antes da tomada de posse em 10 de janeiro de 2025.
Na entrevista realizada pela Opera Mundi, transmitida pela multiplataforma de informação teleSUR, Nicolás Maduro disse que “conseguimos dissipar o que era uma campanha” contra o projeto bolivariano. “O fracasso ficou evidente diante de dois milhões e meio de pessoas que apoiaram a Revolução Bolivariana e que conseguiram se mobilizar”.
Ao reiterar a denúncia do fracasso da extrema direita em desestabilizar o Governo, o Presidente Nicolás Maduro criticou as intervenções da administração Trump.
“John Bolton, Mike Pence, John Kelly, Mike Pompeo conceberam o projeto Guaidó… sabíamos como denunciá-lo, enfrentá-lo e derrotá-lo”, disse Maduro ao salientar que “sofremos um bombardeamento económico com mísseis. Em 2019 desenharam o projeto Guaidó e convenceram Donald Trump de que era muito fácil reconhecer um presidente e que isso implicaria um golpe de Estado”.
Ao denunciar toda a operação em torno da candidatura armada pelos EUA, com uma diplomacia de engano, o dignitário disse que “os acordos que fizeram nunca foram cumpridos e usaram isso para desestabilizar”.
“Denunciamos e sabíamos como recuperar o país, a economia, enquanto Joe Biden desenhava um Guaidó parte dois”, frisou.
Denunciando que conheciam a medida, Maduro disse que nada menos que um bilhão de dólares foram investidos na Venezuela para desestabilização.
“Todas as redes vieram contra nós: criaram uma situação nacional e internacional. Denunciei o primeiro golpe ciberfascista da história moderna da América Latina. Nós o derrotamos em 48 horas”, disse o presidente.
Da mesma forma, o dignitário reconheceu que no país funcionam os cinco poderes públicos, as instituições e mais de 80 por cento dos venezuelanos repudiaram a desestabilização.
Da mesma forma, Maduro especificou que “eles nos acusaram de fraude o tempo todo”. Maduro destacou que a Venezuela tem um sistema eleitoral auditável. Foram realizadas 15 auditorias, antes, durante e depois. “Realizámos 31 eleições onde prevaleceu a soberania popular”, sublinhou.
Sobre a nova tentativa de golpe de Estado, sublinhou que “foram capturados mais de 200 mercenários de mais de 25 nacionalidades e conseguimos desmantelar grupos que tentavam provocar um incêndio no país”.
Por outro lado, indicou que todas as tentativas violentas foram desmanteladas. Denunciou os presidentes que foram cúmplices das ações contra a Venezuela, mencionando que criaram condições de guerra psicológica.
Também refletiu sobre a campanha mediática internacional e o golpe de opinião que denegriu o 10 de janeiro, ao mesmo tempo que destacou que o criminoso Álvaro Uribe fez um apelo à invasão da Venezuela. “Eles fizeram emboscadas que foram neutralizadas”, acrescentou.
“Em 10 de janeiro, a Venezuela prestou juramento. “Foi um dia abençoado”, disse Maduro.