A estiagem prossegue com prejuízos no Rio Grande do Sul. Já são 114 municípios que decretaram situação de emergência. Cidades enfrentam problemas com abastecimento de água.Um dos exemplos se localiza no município de Pinhal Grande, na Região do Planalto Médio, com 4,5 mil habitantes. São casos de açudes e riachos que secaram. O agricultor Leonir José Liberalesso relata que na sua propriedade tinha uma vertente de água que há dois anos começou a secar. No interior de Pinhal Grande, a água só chega uma vez por dia no caminhão-pipa. Daí, o agricultor aproveita para encher o reservatório para dar água aos porcos.
O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul, (FAMURS), Maneco Hassen cobra ações do governo Leite para enfrentar o problema. Já que os municípios esperam ainda ações quanto aos prejuízos da seca de 2020. “Os recursos prometidos na estiagem do ano passado também não chegaram. Os municípios especialmente nesta pandemia têm tido cada vez mais responsabilidades e menos recursos. E ações que são cíclicas como esta da estiagem, infelizmente demandam planejamento do governo do estado e governo federal e infelizmente a gente não tem visto. E os municípios têm que implorar junto aos governos centrais ajuda e recursos para solucionar questões que já deveriam ter sido resolvidas no passado”.
Segundo o Instituto MetSul, o nível das águas do Lago Guaíba está baixo com a falta de chuva. Revelam grande quantidade de lixo nas águas e nas margens, onde se produziu o recuo pela estiagem.
Foto de Fernando de Oliveira