O País cresce. Os cortesãos do “mercado”, seus bonecos de ventríloquo, insistem em reafirmar ser o Presidente Lula um homem de sorte. Não é sorte. É trabalho. Não custa nada reconhecer. E mais: nesta edição, Focus completa 150 números publicados
Os resultados alcançados pela equipe econômica do governo Lula III surpreendem os “analistas” do mercado, inibe as apostas negativas da mídia e melhora a imagem pública do governo.
A “guerra de narrativas” sobre a validade do Novo Arcabouço Fiscal, sua exequibilidade e sustentabilidade perde força. Disputas de bastidores, especulações e outros artifícios foram usados para enfraquecer a proposta da equipe liderada por Fernando Haddad, porém com um fracasso retumbante.
O país cresce. Os cortesãos do “mercado”, seus bonecos de ventríloquo, insistem em reafirmar ser o Presidente Lula um homem de sorte. Não é sorte. É trabalho. Não custa nada reconhecer.
Entretanto, o país ainda segue com juros da dívida pública elevadíssimos. A segunda maior taxa líquida do mundo apesar da inflação controlada e a dívida pública (quando se incluem as reservas cambiais) ser uma das menores entre os grandes países. Apesar de alta.
O recente ataque especulativo com a desvalorização do Real visto com inércia pela atual direção do Banco Central causou estranheza inclusive em agentes do mercado daqui e do exterior. Foi preciso que o ministro da Fazenda fosse à público e questionasse os ruídos ensurdecedores para que as coisas voltassem à normalidade.
A geração de 2,5 milhões de empregos, em 1 ano e meio de governo é outra boa notícia que é obscurecida por parte da mídia e cujo crédito exclusivo é da normalidade e da previsibilidade das ações governamentais sem pirotecnia ou magia. Sem contar o aumento dos investimentos públicos e privados e a melhora significativa favorável ao país no balanço de pagamentos.
Reforma Tributária Avança
A Reforma Tributária que, como já dissemos aqui neste espaço, hibernou por mais de trinta anos nos escaninhos do Congresso Nacional, ganha forma e tem seu conteúdo discutido em todos os quadrantes do país.
A total desoneração da cesta básica; o chamado “cashback” que beneficiará famílias que ganham até meio salário-mínimo por pessoa, com a devolução de parte dos novos tributos sobre o consumo, melhorarão sobremaneira as condições de vida dos menos favorecidos e que poderão com essa inovação que quebra a total regressividade da tributação brasileira que penaliza mais os pobres do que as classes altas.
A luta agora é para combater os privilégios de setores econômicos que usam dos lobbies e do constrangimento para perpetuar injustiças fiscais.
A pauta é a economia. É ela que tem potencial para encurralar os inimigos do Brasil: tributando altas rendas e diminuindo a perversa concentração de rendas que envergonham o país e dificultam o verdadeiro crescimento do Produto Interno Bruto e da Paridade do Poder de Compra da nação (PPC).
(*) Por Alberto Cantalice, revista Focus Brasil
Fonte: Fundação Perseu Abramo / Revista Focus Brasil
Acesse: https://fpabramo.org.br/focusbrasil/2024/07/16/exitos-da-economia-empareda-os-adversarios-do-brasil/