Estado teve registro de 502 mortes em 24 horas na terça-feira (16)
Mesmo diante do quadro de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 109% de ocupação, devido ao agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite sinaliza a retomada da cogestão dentro do Modelo de Distanciamento Controlado. As informações estão em vídeo do chefe do Executivo estadual publicado nesta quarta-feira, 17 de março. Com isso, as prefeituras poderão adotar regras mais brandas em relação àquelas adotadas na cor de bandeira em vigor. Na sua fala, Leite disse que o número de 502 mortes, “nos sensibiliza e nos choca”, porém ressaltou que os índices de ocupação hospitalar começaram a apontar para possibilidade de redução na velocidade do crescimento da pandemia no Estado.
O Rio Grande do Sul registrou o maior número de mortes em 24 horas por Covid-19, com 502 óbitos nesta terça-feira, 16 de março. Números alarmantes, junto com São Paulo, que na mesma data teve 679 falecimentos. Os dois estados com o maior número em todo o Brasil, somando em todo país 2.841 vítimas. Para se ter ideia do colapso que o sistema de saúde gaúcho enfrenta, comparativamente, São Paulo em termos populacionais é quatro vezes maior do que o Rio Grande Sul. O Rio Grande do Sul permanecerá em bandeira preta até o dia 22 de março.
Governadores cobram mais vacinas do Ministério da Saúde.
A reunião virtual foi realizada nesta quarta, 17 de março, com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o representante que saiu, Eduardo Pazuello, com os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite(PSDB), de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) e Carlos Ratinho (PSD). Somente Pazuello se manifestou, ao destacar que o Ministério da Saúde vai oferecer mais “robustez” na produção de vacinas. Mas sem outras informações, como prazos, por exemplo. Ao final do encontro, os governadores destacaram que vão intensificar os contatos com as farmacêuticas para buscarem imunizantes, “priorizando para que sejam adquiridos dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI).