O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, participam, nesta quinta-feira (11), da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do campus Sol Nascente do Instituto Federal de Brasília (IFB).
O evento será a partir das 15h (horário de Brasília), na Chácara do Padre, localizada no Sol Nascente (DF). O evento será exatamente no local definido para a construção do novo campus. Também estarão presentes o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e servidores da educação, estudantes, movimentos populares e comunidade.
Segundo informações da Presidência da República, a unidade integra o plano de expansão dos Institutos Federais por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), anunciado pelo presidente Lula em 12 de março. O investimento previsto é de R$ 2,5 bilhões para construção de 100 novos campi pelo Brasil, com a meta de gerar 140 mil novas vagas de educação profissional.
Em documento distribuído à Imprensa, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou também que “a localidade do Sol Nascente foi transformada em região administrativa em agosto de 2019, após ter sido desmembrada de Ceilândia. É considerada, segundo dados do Censo 2022 do IBGE, um dos maiores “aglomerados subnormais” do Brasil.
De acordo com o Censo 2022, a região tem mais de 100 mil moradores e entre as RAs da capital federal, encontra-se em 11º lugar como região mais. Além dessa unidade, o Distrito Federal foi contemplado com mais uma escola pública em Sobradinho, outra Região Administrativa (RA) da capital federal. Cada nova escola tem custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.
Quando estiverem concluídas a expectativa é que gerem, cada uma, 400 vagas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio.
Importante destacar que os Institutos Federais são autarquias vinculadas ao MEC, que atuam na produção de conhecimento científico e estão inseridos em agendas que fomentam os arranjos produtivos Além disso, são instituições que promovem ações com foco na sustentabilidade e nas questões ambientais.
A Secom destaca ainda que o plano de expansão dos institutos federais marca a retomada de investimentos do Governo Federal nesta área, quase 10 anos após a última expansão estruturada da rede Também celebra uma das políticas educacionais mais bem-sucedidas no âmbito da educação, levando cursos técnicos e superiores gratuitos e de qualidade às localidades mais distantes dos grandes centros, tornando-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.
A expansão anunciada em março prevê os 100 novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) nos 26 estados e o Distrito Federal. O investimento total previsto é de R$ 3,9 bi do Novo PAC e contempla, ainda, consolidação de unidades existentes. A iniciativa conta com o envolvimento do Ministério da Educação (MEC), da Casa Civil, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
Investimento
Dos R$ 3,9 bilhões a serem investidos em obras por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), R$ 2,5 bi serão para a criação de novos campi e R$ 1,4 bi para a consolidação de unidades dos IFs já existentes, como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.
Os Institutos Federais são instituições de excelência. Oferecem, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, uma formação humana integral a seus estudantes, por meio de cursos — de qualificação profissional, técnicos e de graduação e pós-graduação.
Por suas características, essas instituições assumiram importante papel no desenvolvimento socioeconômico brasileiro. Além de ofertar o melhor ensino médio do país, aferido por avaliações nacionais e internacionais, atrelam suas ações às vocações do território, gerando transformação social, local e regional.
O objetivo da nova expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), criando oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis.
A construção de novos campi nos municípios impacta o setor da construção civil, além de gerar emprego e As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local e regional.
Histórico
- A Rede Federal de Institutos foi instituída em 29 de dezembro de 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a sanção da Lei nº 892.
- A nova lei trouxe a criação imediata de 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
- Até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Nos governos Lula e Dilma, houve a maior expansão da história da Rede Federal, que é formada pelos IFs; por dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), 22 Escolas Técnicas vinculadas às universidades, o Colégio Pedro II e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
- Entre os anos de 2005 e 2016, foram criados 422 campi, sendo 214 entre 2005 e 2010, além de 208 entre 2011 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à Rede outras 92 unidades.
- Atualmente, são 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas.
🢡 Com os novos 100 campi, a Rede Federal passa a contar com 782 unidades, sendo 702 campi de IFs.
Lançamento da Pedra Fundamental do campus Sol Nascente do IFB
Data: 11 de abril de 2024 (quinta-feira)
Hora: às 15h (horário de Brasília)
Local: Chácara do Padre
Endereço: VC 311, quadra 202, Chácara do Padre (Sol Nascente-DF)
Transmissão ao vivo: YouTube do MEC e nal Educação
Saiba mais: Infográfico
Credenciamento: Formulário
Observação: Os profissionais dos veículos de imprensa devem utilizar o credenciamento diário da Presidência da República. Orientamos a retirar as credenciais entre 13h30 e 14h30
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)