Após ter lidado de maneira muito tranquila com as primeiras ondas de casos da Covid-19, o território de Hong Kong enfrenta uma grave crise sanitária que fez com que o governo local pedisse para a China enviar mais caixões.
As instituições sanitárias começaram a usar contêineres resfriados nesta quarta-feira (16) para armazenar os milhares de corpos que se acumulam por conta da alta disseminação da variante Ômicron.
Segundo dados oficiais de Pequim, foram mais de um milhão de casos confirmados e 4,6 mil mortes por Covid-19 – números nunca registrados antes.
As autoridades informam que a imensa maioria dos óbitos é de idosos que se recusaram a tomar as vacinas oferecidas localmente. Além das fórmulas chinesas da Sinopharm e da Sinovac, Hong Kong também aplica doses da Pfizer/BioNTech.
A governadora Carrie Lam confirmou a situação dramática e disse que as autoridades estão fazendo de tudo “para restituir os corpos para as famílias fazerem velórios em breve” e para ampliar a capacidade dos crematórios.
A líder também confirmou o pedido para que Pequim ajude enviando caixões de maneira urgente e que dois contêineres com os itens devem chegar no porto local ainda nesta quarta-feira.
Na China, Hong Kong tem os piores números entre as regiões de toda a pandemia, segundo dados do portal da Universidade Johns Hopkins.
Por conta do controle de informação, os números da instituição são diferentes daqueles informados por Pequim e apontam 647.631 casos e 4.568 mortes desde o início da crise sanitária. No entanto, impressiona que 620.961 infecções e 4.344 óbitos tenham ocorrido nos últimos 28 dias.
Para se ter ideia, sempre conforme a Johns Hopkins, toda a China registrou 634.583 contágios no mesmo período – e todos os falecimentos registrados são do território autônomo.
Praias fechadas – Lam também anunciou que as praias do país serão fechadas para qualquer tipo de atividade a partir desta quinta-feira (17). Isso porque as imagens de pessoas aproveitando o mar nos últimos meses enquanto a China continental enfrentava duros lockdowns revoltaram os chineses que moram por lá.
Como tem autonomia, desde o início da crise sanitária, Hong Kong implementou a obrigatoriedade de máscaras e de distanciamento social, mas nunca colocou regras duríssimas como as vividas por aqueles que estão sob o governo direto de Pequim.
Milhões de chineses que vivem no continente precisaram ficar em confinamento total por conta dos surtos em algumas cidades do país, como Xian e Shenzen. Para muitos líderes da China, a resposta mais lenta e mais branda de Hong Kong à pandemia é um dos motivos do continente registrar tantos surtos da doença.
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