O governo húngaro decide manter a moratória à importação de produtos da Ucrânia para evitar danos aos seus agricultores. A Polónia toma uma medida semelhante.
O ministro da Agricultura da Hungria, Istvan Nagy, anunciou este sábado que o Governo daquele país europeu determinou prorrogar e ampliar, a partir desta data, a proibição de importações de produtos agrícolas provenientes da Ucrânia.
O chefe da pasta explicou que na noite de sexta-feira terminaram as restrições da União Europeia (UE) às importações de produtos agrícolas ucranianos.
Num comunicado, a Comissão Europeia (CE) estimou que graças ao trabalho da sua Plataforma de Coordenação, as distorções geradas pelas exportações de quatro categorias de produtos agrícolas da Ucrânia para cinco Estados fronteiriços desapareceram.
A CE anunciou que Kiev apresentaria medidas legais e um plano de acção para evitar aumentos repentinos no fornecimento de cereais a estas nações. No entanto, Nagy sublinhou que a moratória deve ser mantida para minimizar as perturbações do mercado.
Além disso, o seu governo propôs a criação de um fundo para ajudar a distribuir produtos agrícolas ucranianos fora da Europa, que forneceria cereais a nações de outros continentes que enfrentam insegurança alimentar.
Os governos da Polónia e da Eslováquia apoiaram a posição da Hungria e sublinharam que é urgente proteger os interesses dos seus agricultores. Entretanto, a Roménia optou por aguardar pelo plano de acção que Kiev apresentará e a Bulgária anunciou que permitirá a entrada de produtos ucranianos nas suas fronteiras.
Na sequência do anúncio da CE, a Hungria proibiu a importação dos produtos acima mencionados e de outros 20, incluindo cereais, vegetais, produtos à base de carne e mel. Por sua vez, o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, disse que Varsóvia proibirá imediatamente a importação de grãos ucranianos.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, garantiu esta sexta-feira que Bruxelas enganou estas nações com a questão dos cereais ucranianos e “as crianças africanas não veem um único quilo de pão”. Orban vinculou o governo dos EUA a esta manobra.
O chanceler daquele país, Peter Szijjarto, fez o mesmo, dizendo que não permitirão a destruição dos agricultores húngaros ou a propaganda mentirosa de Bruxelas e Kiev.
Em Abril passado, cinco países – Polónia, Roménia, Hungria, Eslováquia e Bulgária – proibiram as importações de produtos agrícolas ucranianos, alegando que estavam a prejudicar os seus agricultores e os seus mercados internos. Posteriormente, retiraram esta medida se a UE impusesse um embargo às sementes de trigo, milho, colza e girassol da Ucrânia até 15 de Setembro.
Foto da capa: Apesar das explicações fornecidas pela União Europeia, Nagy sublinhou que a moratória sobre os produtos ucranianos deve ser mantida para minimizar as perturbações do mercado. | Foto: Hungria Hoje
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