Eles rejeitam veementemente a invasão da sede dos três poderes do Estado na capital daquela nação, Brasília.
Líderes e organizações políticas da América Latina e do Caribe repudiaram os ataques à democracia perpetrados, neste domingo (8/1), por apoiadores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL), que invadiram a sede dos Três Poderes do Estado em Brasília.
Governantes de várias nações condenaram os atos violentos de um setor da sociedade que não aceita a vitória nas urnas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nem o Estado democrático de direito e de bem-estar social definido na Constituição brasileira. Neste domingo (8), uma semana após o presidente Lula tomar posse, os terroristas e golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes: Palácio do Planalto (sede do Executivo), do Congresso Nacional (sede do Legislativo) e o Supremo Tribunal Federal (sede do Judiciário).
Notícias da imprensa mostram que as forças de segurança estão retomando o controle dessas instituições, após terem sido invadidas e vandalizadas por grupos violentos incentivados pelo ex-presidente da extrema direita.
Condenamos enérgicamente los actos violentos y antidemocráticos que ocurren en #Brasil, con el objetivo de generar caos e irrespetar la voluntad popular expresada con la elección del presidente Lula.
Expresamos todo nuestro respaldo y solidaridad a @LulaOficial y su gobierno.
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) January 8, 2023
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, declarou por meio do Twitter: “Condenamos veementemente os atos violentos e antidemocráticos que ocorrem no Brasil, com o objetivo de gerar o caos e desrespeitar a vontade popular expressa com a eleição do presidente Lula. Expressamos todo nosso apoio e solidariedade a Lula e seu governo”.
O chefe de Estado da Venezuela, Nicolás Maduro, se opôs categoricamente “à violência gerada pelos grupos neofascistas de Bolsonaro que têm agredido as instituições democráticas do Brasil” e garantiu que o povo brasileiro “se mobilizará em defesa da paz e de seu Presidente”.
Rechazamos de manera categórica la violencia generada por los grupos neofascistas de Bolsonaro que han asaltado las instituciones democráticas del Brasil. Nuestro respaldo a @LulaOficial y al pueblo brasileño que seguramente se movilizará en defensa de la Paz y de su presidente. pic.twitter.com/6oaBXiumjx
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) January 8, 2023
Em nota divulgada pelo Itamaraty, o Governo da Venezuela expressou sua solidariedade ao povo brasileiro, ao presidente Lula da Silva e às suas instituições democráticas “diante da tentativa de forças violentas de subverter a ordem constitucional e solicitar uma intervenção militar .
Além de condenar a violência política, Caracas afirmou que “grupos fascistas e de extrema direita (…) toda a região.
O governo venezuelano expressou sua confiança na convicção democrática do povo brasileiro e que as Forças Armadas daquele país “defendam seu compromisso com a Constituição e não se entreguem a aventuras golpistas”.
El Gobierno Bolivariano se solidariza con el pueblo del Brasil y su presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ante el intento de las fuerzas fascistas que intenta subvertir el orden constitucional haciendo llamados a intervención militar https://t.co/TZQ9qq3bHc
— Yvan Gil (@yvangil) January 8, 2023
O presidente argentino, Alberto Fernández, posicionou-se “junto com o povo brasileiro para defender a democracia e jamais permitir a volta dos fantasmas golpistas que a direita promove. Demonstremos com firmeza e união nossa total adesão ao governo democraticamente eleito pelos brasileiros encabeçado pelo presidente Lula”, afirmou.
Demostremos con firmeza y unidad nuestra total adhesión al Gobierno elegido democráticamente por los brasileños que encabeza el presidente @LulaOficial.
— Alberto Fernández (@alferdez) January 8, 2023
Fernández também afirmou que, na qualidade de presidente da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e do Mercado Comum do Sul (Mercosul), alertou os países membros a se unirem contra “esta inaceitável reação antidemocrática que tenta se impor no Brasil”.
Os atos violentos da direita brasileira também foram rejeitados pela vice-presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que apreciou que reeditem o assalto ao Capitólio dos Estados Unidos em janeiro de 2021.
Na opinião do presidente, os novos direitos contemporâneos são caracterizados pelo “discurso de ódio na mídia e nas redes sociais, a estigmatização de quem não pensa igual, querendo até suprimir suas vidas, e a violência”.
Las imágenes de hoy en Brasilia replican con exactitud las imágenes del 06/01/2021 en el Capitolio de Washington. No es casual… pic.twitter.com/YnVU0GsQwm
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) January 8, 2023
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também condenou a tentativa de golpe e assegurou que “Lula não está sozinho; ele conta com o apoio das forças progressistas do Brasil, do México, do continente americando e do mundo”.
Reprobable y antidemocrático el intento golpista de los conservadores de Brasil azuzados por la cúpula del poder oligárquico, sus voceros y fanáticos. Lula no está solo, cuenta con el apoyo de las fuerzas progresistas de su país, de México, del continente americano y del mundo.
— Andrés Manuel (@lopezobrador_) January 8, 2023
Além de se opor à atuação de grupos antidemocráticos e se solidarizar com as autoridades brasileiras, o presidente da Bolívia, Luis Arce, afirmou: “Os fascistas sempre vão buscar tomar pela força o que não conseguiram nas urnas”.
Condenamos enérgicamente el asalto al Congreso, Palacio y Tribunal Supremo de #Brasil por parte de grupos antidemocráticos. Los fascistas siempre buscarán tomar por la fuerza lo que no lograron en las urnas. Nuestra solidaridad con el pueblo brasileño y el presidente @LulaOficial
— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) January 8, 2023
Em nome do governo da Nicarágua, a vice-presidente Rosario Murillo condenou a tentativa de golpe contra o governo Lula, afirmou que o terrorismo e o fascismo não passarão e pediu alerta contra os inimigos da democracia e da vitória dos povos.
Questionando os ataques da direita brasileira, também se juntaram os chanceleres de Cuba, Argentina e México, Bruno Rodríguez, Santiago Cafiero e Marcelo Ebrard, respectivamente.
Toda mi solidaridad a @LulaOficial y al pueblo del Brasil. El fascismo decide dar un golpe.
Las derechas no han podido mantener el pacto de la no violencia.
Es hora urgente de reunion de la OEA si quiere seguir viva como institución y aplicar la carta democrática.
— Gustavo Petro (@petrogustavo) January 8, 2023
Outro líder regional, o presidente colombiano Gustavo Petro, expressou que no Brasil “o fascismo decide dar um golpe. Os direitos não têm conseguido manter o pacto de não-violência”.
Da mesma forma, expressou sua solidariedade ao Governo e ao povo brasileiro e destacou que “é urgente uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos) se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, descreveu o ocorrido neste domingo como um “ataque inapresentável aos três poderes do Estado brasileiro por parte dos bolsonaristas”, afirmando que “o Governo do Brasil conta com todo o nosso apoio diante desse covarde e vil ataque à democracia”.
Impresentable ataque a los tres poderes del Estado Brasilero por parte de bolsonaristas.
El gobierno de Brasil cuenta con todo nuestro respaldo frente a este cobarde y vil ataque a la democracia.
— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) January 8, 2023
O mesmo fez o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, que liderou “um apelo à comunidade internacional, organizações multilaterais e governos democráticos para formar um bloco único em defesa da democracia no Brasil. O golpe não vai passar”, disse Evo.
O q acontece em Brasilia ñ é movimento de massa, nem espontâneo. É organizado por bandidos, q tem interesses bem objetivos: garimpo ilegal, grilagem, liberação de armas, milícias e outras coisas.Tudo isso abençoado por Bolsonaro. Todos eles desprezam a democracia, as instituições
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 8, 2023
Em sua conta no Twitter, o secretário executivo da ALBA-TCP, Félix Plasencia, pediu à comunidade internacional que se oponha a “grupos neofascistas que pretendem dar um golpe de estado contra a democracia no Brasil e ignoram a vontade de seu povo”.
Desde la Secretaría Ejecutiva del @ALBATCP expresamos nuestro respaldo y solidaridad al presidente @LulaOficial, frente a los actos de violencia perpetrados por grupos Neo fascistas que pretenden dar un Golpe de Estado a la democracia de Brasil y desconocer voluntad de su pueblo.
— Felix Plasencia (@plasenciafelixr) January 8, 2023
A posição desta plataforma integradora contra o goipe no Brasil foi expressa em um comunicado, no qual repudiou os graves atos de violência perpetrados contra os três poderes em Brasília, expressou solidariedade ao povo e ao Governo brasileiro e pediu para estar alerta “antes tentativas de violar os princípios básicos da democracia”.
#Comunicado – @ALBATCP Rechaza agresiones en contra del Congreso de la República Federativa de Brasil. #FuerzaLula pic.twitter.com/u9eQMHti8C
— ALBA-TCP (@ALBATCP) January 8, 2023
Internamente, destaca-se a reação da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, que refletiu que “o que está acontecendo em Brasília não é um movimento de massas, nem é espontâneo. É organizado por bandidos, que têm interesses muito objetivos: garimpo, grilagem, liberação de armas, milícias e outras coisas, tudo abençoado por Bolsonaro. Todos eles desprezam a democracia, as instituições”.
Além disso, responsabilizou o Governo do Distrito Federal (DF) “perante a invasão de Brasília e do Congresso Nacional. É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses”.
O Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente. Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) January 8, 2023
Por fim, acusou o governador local (Ibaneis Rocha) e seu secretário de segurança pública (Anderson Torres), a quem classificou como um Bolsonaro, de serem os responsáveis pelo ocorrido.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, repudiou os atos antidemocráticos perpetrados em Brasília e afirmou que “as forças de segurança do Distrito Federal, além da Polícia Legislativa do Congresso, estão comprometidas” com eles.
Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) January 8, 2023
Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, fez saber, entre outras ideias, “que os responsáveis por promover e instigar este atentado à democracia brasileira e seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei ”.
O Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, condenou veementemente o assalto ao Congresso brasileiro e apelou ao regresso imediato à normalidade democrática.
Todo mi apoyo al presidente @LulaOficial y a las instituciones libre y democráticamente elegidas por el pueblo brasileño.
Condenamos rotundamente el asalto al Congreso de Brasil y hacemos un llamamiento al inmediato retorno a la normalidad democrática.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) January 8, 2023
Também da Espanha e por mensagem no Twitter, o líder da esquerda, Pablo Iglesias, ligou para comparar como tratam os bolsonaristas no Brasil e como reprimem apoiadores do ex-presidente Pedro Castillo no Peru.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também se opôs à tomada das instituições democráticas por setores de Bolsonaro, nota que foi assinada pela Frente Ampla do Uruguai, plataforma da Assembleia Internacional dos Povos e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre muitos outros.
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