Professores(as) e orientadores(as) educacionais das escolas públicas do DF se uniram à Marcha da Classe Trabalhadora, no dia 22 de maio. Após assembleia, a categoria desceu em caminhada até o Congresso Nacional com milhares de trabalhadores e trabalhadoras de vários estados do Brasil.
O encontro de professores(as) e orientadores(as) educacionais do DF com as diversas categorias de trabalhadores e trabalhadoras teve como propósito tanto a solidariedade de classe como a luta em defesa de uma agenda que garanta a revogação do Novo Ensino Médio e da Reforma da Previdência, melhores salários, valorização do serviço público e o combate à Reforma Administrativa (PEC 32), entre outros pontos.
Para o Sinpro, a pauta específica do magistério público do DF converge completamente com a pauta da Marcha da Classe Trabalhadora. Isso porque o desenvolvimento econômico e social do DF – e do Brasil – passa, necessariamente, pela valorização da educação.
O sindicato reforça que, para que isso seja alcançado, é urgente o reajuste salarial de 19,8% rumo à meta 17; a nomeação dos(as) aprovados(as) no último concurso público do magistério; investimento na educação para que se possa ter condições de desenvolver um ensino público de qualidade, além do atendimento de toda a pauta de reivindicação da categoria.
Unidade e mobilização
Durante a assembleia do magistério público do DF, a categoria deixou claro que o governo Ibaneis Rocha já ultrapassou todos os limites, e que não há mais condições de admitir a aplicação de uma política contrária à educação pública e ao povo do DF. Na mesma medida, professores(as) e orientadores(as) educacionais fortaleceram a estratégia de unidade e mobilização, que vem gerando resultados positivos.
A partir da Mesa de Negociação Permanente, conquistada com a Greve da Educação de 2023, o GDF anunciou que, até dia 29 de maio, serão nomeados(as) 1.600 professores(as) e 40 orientadores(as) educacionais aprovados(as) no último concurso do magistério público. O compromisso é de que os(as) demais aprovados(as) sejam nomeados(as) até o fim de agosto.
Também a partir da Mesa de Negociação Permanente, foi confirmado o pagamento de mais um lote dos exercícios findos até o fim deste mês de maio para servidores(as) da carreira magistério público que tiverem direito aos valores devidos, sejam efetivos(as) ou em regime de contratação temporária.
A expansão do avanço na luta pela ampliação da carga horária de 20 horas para 40 horas foi outra conquista. O acordo de greve garantiu a ampliação para 221 professores(as) e orientadores(as) educacionais. Como esse total não foi preenchido, profissionais da categoria que tiverem interesse na ampliação da carga horária poderão solicitá-la até o fim deste ano, respeitado o limite de 221 ampliações.
Nova assembleia geral será realizada no dia 26 de junho. Neste mesmo mês, serão feitos mutirões nas escolas.