Sem se referir diretamente a seu Estado, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), líder do partido no Senado, se disse preocupado “com a onda de flexibilizações que acontece justamente quando a curva da pandemia cresce em vários Estados”. No Maranhão, o afrouxamento das medidas de restrição por conta da covid-19 começou dia 1° deste mês e deve se estender por 45 dias, até meados de julho, quando todas as atividades econômicas deverão ser retomadas.
Segundo o parlamentar, “os governadores estão lutando sozinhos e com muita dificuldade, desde março, para conter a doença é, ao mesmo tempo, mitigar os efeitos econômicos da paralisação das atividades, enquanto o presidente age contra, chamando as pessoas a voltarem à normalidade”.
Conforme estudos realizados no âmbito da Universidade Federal do Maranhão, a taxa de transmissão do patógeno é de 1,4 no conjunto do Estado e de 1,2 na Ilha da capital. Essa taxa deveria estar abaixo de 1 para permitir a reabertura gradual das atividades econômicas.
Na sexta (5/6), fontes do governo do Estado anunciaram que as aulas presenciais em escolas e universidades antes previstas para serem reiniciadas no próximo dia 15, não mais o serão. Um decreto será editado neste início de semana fixando uma nova data.