Cento e sete entidades dos mais diversos perfis ideológicos assinaram o Manifesto em Defesa da Democracia e da Justiça, divulgado, nesta sexta-feira (5), em jornais e outras mídias de circulação nacional, e está ganhando cada vez mais adeptos. O documento foi articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e reúnde entidades sindicais da classe trabalhadora, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entre outras.
O manifesto é mais uma carta que se soma à “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito“, organizada por ex-estudantes do curso de direito da Universidade de São Paulo (USP). Embora não mencione o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), a carta do direito da USP é considerada uma resposta às ameaças golpistas do presidente. Trata-se de uma iniciativa suprapartidária, que será lançada no dia 11 de agosto, Dia do Advogado. A carta da USP foi divulgada no dia 26 de julho e em 15 dias já constavam mais de 800 mil signatários.
Além do Manifesto e da Carta, 247 delegados da Polícia Civil de São Paulo também lançaram, nesta sexta-feira (5), uma carta pró-democracia. Os documentos servem para denunciar os ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema e processo eleitorais brasileiros. As pesquisas eleitorais mostram que ele vai perder e, desde já, sabendo que o povo brasileiro está disposto a retirá-lo de qualquer jeito da Presidência da República, tem feito ataques à segurança das urnas, à idoneidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao processo eleitoral. As assinaturas são de delegados da ativa e aposentados, de diversos estados. Segundo apuração da CUT, que conversou com o autor da petição, a ideia é chegar a 300 adesões.
As cartas visam, sobretudo, a defender a segurança e a eficácia das urnas eletrônicas, que há 25 anos vêm garantindo eleições limpas e transparentes com resultados de apuração em poucas horas após o término da votação. No manifesto lançado nesta sexta, os signatários exaltam a força do governo brasileiro e enfatiza a importância das instituições, especialmente o judiciário e a da Justiça Eleitoral. “Nossa democracia tem dado provas seguidas de robustez”, enfatizou a carta.
O texto acrescenta que, em menos de 4 anos, o Brasil enfrentou crises econômicas profundas, “como períodos de recessão e hiperinflação, além de crises políticas, superando essas mazelas pela força de nossas instituições”. O manifesto rejeita a retórica de discursos que avançam contra valores, que não são mencionados explicitamente. “Elas foram sólidas o suficiente para garantir a execução de governos diferentes espectros políticos. Sem se abalarem com litanias dos que ultrapassam os limites razoáveis das críticas construtivas”, destaca o manifesto.
Entidades ressaltam papel da Constituição Federal no texto em defesa da democracia
Entre os signatários estão entidades empresariais, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), organizações não governamentais (Anistia Internacional; Instituto Vladimir Herzog), centrais sindicais (Central Única dos Trabalhadores; Força Sindical), além da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo e universidades (USP; Unicamp; Unesp; PUC).
Essas entidades enfatizam o papel da Constituição Federal como espinha dorsal da democracia. “Queremos um país próspero, justo e solidário, guiado pelos princípios republicanos expressos na Constituição, à qual todos nos curvamos, confiantes na vontade superior da democracia”, sublinhando o texto que volta a alertar que estes valores estão sob ataque.
A carta ocorre em meio ao ataque do presidente Jair Bolsonaro aos sistemas eleitorais e às urnas eletrônicas, que ele afirma, sem fornecer provas, não serem confiáveis. Em reunião com embaixadores em julho, Bolsonaro disse que o governo tentaria encontrar uma saída para as eleições deste ano. A ideia é “corrigir falhas”. Confira:
Com edição do Jornal Brasil Popular
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