
As ruas centrais de Porto Alegre foram tomadas nesta terça-feira, 13 de julho, no início da noite para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro. Reunindo movimentos sociais, trabalhadores, sindicatos, estudantes e artistas. A concentração começou no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público e seguiu em caminhada pelas principais vias do Centro Histórico até o Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa.
A mobilização unificada nesta terça-feira integrou um calendário nacional em defesa dos Correios, já que a empresa também está na mira para ser privatizada pelo governo federal. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul, Alexandre Nunes, o Projeto de Lei 591, que propõe a venda dos Correios, esteve na pauta do Congresso Nacional na semana passada. E deverá voltar ao debate nesta quarta-feira, 14 de julho. “A luta dos trabalhadores dos Correios é que este projeto não seja apreciado, não seja discutido agora nessa semana, antes do recesso do Congresso e se empurre isso para agosto. Nos estados está sendo feita uma grande articulação com a Frente Fora Bolsonaro para pautar todas as privatizações”.
Os Correios atendem mais de 5 mil municípios brasileiros. Os trabalhadores fizeram um abraço simbólico à sede matriz da companhia, localizada na rua Siqueira Campos, no Centro Histórico da capital.
Os manifestantes também pediram a aceleração no processo de imunização contra a Covid-19, emprego e auxílio emergencial. Chamando atenção para os atos que serão realizados no dia 24 de julho. Foram realizadas panfletagens nos terminais de ônibus e do Trensurb.