Referência de samba, jazz e bolero, a cantora carioca morava no Retiro dos Artistas desde 2018. Ela se recuperava de uma pneumonia e teve uma piora de seu quadro clínico
A cantora Leny Andrade morreu nesta segunda-feira (24) no Rio. A artista de 80 anos estava internada no Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, na Zona Oeste. A informação foi confirmada pela assessoria do Retiro dos Artistas, onde Leny vivia.
O comunicado foi dado aos fãs através das redes sociais. “A diva do Jazz Brasileiro, Leny Andrade, foi improvisar no palco eterno”, diz a postagem.
Ela havia sido internada na última semana depois de ter uma piora em seu quadro clínico. A artista se recuperava de uma pneumonia desde junho, quando ficou intubada.
Desde a alta médica, ela estava de home care no Retiro dos Artistas. O estado de saúde da cantora piorou no fim de semana e ela acabou não resistindo.
A carioca vivia no local desde o fim de 2018. Em janeiro deste ano, ela havia completado 80 anos.
Carreira
Carioca, nascida no berço da bossa nova e de algumas matrizes do samba, Leny Andrade é um grande nome da música brasileira.
Ausente dos cenários musicais por questões de saúde, a cantora gravou sua última música em 2022: o single gravado com o pianista Gilson Peranzzetta para festejar seus 80 anos. A música é uma composição do ano de 1957, pelos compositores Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran.
A artista totaliza 34 álbuns lançados entre 1961 e 2018, com destaque para títulos como A sensação (1961) e Estamos ai (1965). Leny sempre foi orgulhosa de dar vozes a composições de autores brasileiros e cantava português dentro e fora do país.
Leny era amiga do cantor americano Tony Bennet, e o cantor chegou até a desenhá-la. Ele partiu na última sexta-feira (21).
Ela foi uma grande intérprete de compositores como Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Djavan, Ivan Lins e Roberto Menescal, entre outros gênios da música brasileira. Leny se formou no Conservatório Brasileiro de Música.
Ela também morou no México, Estados Unidos e vários países europeus, mas era o Rio que tinha o coração da carioca flamenguista.
Ela teve estreia profissional como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves. Já o sucesso chegou em 1965, com o espetáculo Gemini V, com Pery Ribeiro e o Bossa Três. O show foi no Porão 73, onde um disco ao vivo foi gravado.
Considerada pelo New York Times como “um misto de Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald da bossa nova”, Leny Andrade ganhou o Grammy Latino em 2007 juntamente com Cesár Camargo Mariano.
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
https://www.brasilpopular.com/
BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.