O artista estava internado e sofria de complicações na saúde desde 2020 em decorrência de AVC. Entre as peças que escreveu, estão ‘Lampião, rei diabo do Brasil’, ‘No verão de 1996’ e ‘Depois do filme’. O dramaturgo era casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve parcerias de sucesso
O diretor teatral, ator e apresentador de TV Aderbal Freire-Filho morreu, nesta quarta-feira (9), aos 82 anos. O artista estava internado no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, e sofria de complicações da saúde desde 2020, em decorrência de AVC hemorrágico.
Aderbal era marido da atriz Marieta Severo, com quem se casou em 2004 e teve várias parcerias profissionais de sucesso. A morte foi confirmada pela assessoria do artista e também pelo hospital. Embora ele lidasse com as complicações do AVC hemorrágico, que sofreu em 2020, a causa da morte não foi divulgada pela família.
Nascido em Fortaleza, Aderbal era formado em Direito e iniciou no teatro na década de 1950. Ele criou o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo e fez parte da criação do curso de direção teatral da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em sua carreira nos palcos, ele atuou e dirigiu diversos espetáculos e ficou conhecido por suas montagens experimentais. Sua primeira direção foi “O Cordão Umbilical”, de Mario Prata, em 1972. Um ano depois, dirigia um de seus grandes sucessos: o monólogo “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, estrelada por Marília Pêra, que foi um grande sucesso. Era conhecido pela ousadia nas montagens – e também por defender a integração do teatro brasileiro com o de outros países sulamericanos.
Aderbal também criou o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (1989-2003) e foi membro do Conselho Diretor do Festival Ibero-americano de Teatro, de Cádiz, Espanha. Coordenou a comissão que criou o curso de direção teatral da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Entre as peças que escreveu, estão “Lampião, rei diabo do Brasil” (1991), “No verão de 1996” (1996), “Xambudo” (1998), “Isabel” (2000) e “Depois do filme” (2011).
Na TV Globo, dirigiu “Tapas e Beijos” e atuou em “Dupla identidade”. “Era um cara de teatro incrível, que te ajudava a parir uma cena, que tinha um conhecimento de palco, de personagem extratordinário. Estou aqui pensando muito na querida Marieta Severo, que encontrou nele um parceiro de palco, de vida, de profissão. Ele foi curador do Teatro Poeira, que é um teatro incrível que ela mantém com a minha irmã Andréa Beltrão”, diz a atriz Fernanda Torres.
“Então, não posso falar do quanto pessoas como Aderbal e os irmãos dele Domingos Oliveira, Paulo José, de quanto essas pessoas me influenciaram, me iluminaram e hoje estão juntas lá provavelmente bebendo e comemorando a vida deles todos”, acrescentou.
Com informações do G1, Revista Quem, Metrópoles
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