Caldieri era também colaborador do Jornal Brasil Popular
A cultura, o jornalismo e a luta pela liberdade perderam, nesse sábado (18/12), um dos seus mais combativos militantes e defensores. O conselho editorial e a diretoria do Jornal Brasil Popular comunicam, com profundo pesar, o falecimento de Sérgio Caldieri, jornalista, escritor, colaborador do jornal e membro conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
O sepultamento, segundo informações da família divulgadas no Facebook, foi na manhã deste domingo (19/12), em Florianópolis, numa cerimônia restrita a familiares e amigos. Caldieri não resistiu a uma delicada cirurgia no coração. Dentro das 48 horas do pós-operatório, período que ele deveria vencer os desafios da operação para ficar bem, ocorreu outra parada cardíaca e ele não resistiu.
Jornalista respeitável, admirador e seguidor de Darcy Ribeiro – antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, filiado ao PDT e conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no País –, Caldieri assessorou Ribeiro, quando esse foi Secretário de Estado do Rio de Janeiro, no governo Leonel Brizola.
Nas matérias, ele defendeu a arte popular e a democracia. Foi crítico da ditadura, guerreiro e ativista das causas sociais. Defensor do melhor jornalismo, foi um intelectual dedicado à luta em defesa da cultura brasileira. Também foi escritor destacado, sindicalista combativo e atuante militante do PDT. Deixou um legado inestimável, como todo o conteúdo jornalístico, o exemplo de vida e militância e as obras “Eternas lutas de Edmundo Moniz”, e “Alberto Cavalcanti – o cineasta do mundo”.
Atualmente, além de conselheiro da ABI, era vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro (SJPERJ). Paranaense de Assaí, deixa a esposa Ana Bonelli e o filho Arthur Bonelli, além do vazio na alma de familiares, amigos e companheiros de luta e profissão.
Segundo levantamento biográfico do jornal Hora Certa, Caldieri trabalhou em veículos como o jornal Panorama, Rádio Alvorada e na Folha de Londrina. Em 1977 se transferiu para o Rio de Janeiro onde trabalhou na Tribuna da Imprensa, na assessoria de Darcy Ribeiro e na Secretaria estadual de Cultura. Caldieri se tornou amigo do escritor, jornalista e ativista Edmundo Moniz (1911-1997) e, depois, seu biógrafo.
“A cultura, o jornalismo perdem uma extraordinária figura humana sempre em defesa da democracia e da liberdade. Nós perdemos um companheiro, irmão, um grande amigo!”, lamentou, nas redes sociais, Mario de Sousa, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro.
Em nota, Sousa informa que Caldieri “deixa um legado de boas ações por onde passou: Funarj, Secretaria estadual de Cultura, MIS, nos governos de Brizola, Darcy Ribeiro, na Tribuna da Imprensa e outros jornais”.
Nas redes digitais, vários jornalistas dedicaram homenagem a ele e expressaram seus sentimentos. “”Caramba que notícia horrível. Descansa em paz meu amigo. Vc era uma semente de Darcy Ribeiro aqui na terra. Um dia a gente se vê”, escreveu Luís Eduardo Maciel.”Nossa que choque! Sergio era uma reserva moral e intelectual do país. Que fique na paz com Deus! Obrigado por ter vivido entre nos!”, também escreveu Fernando Peregrino.
“Meus sentimentos à família e amigos colegas do saudoso colegas Sérgio. Foi com tristeza que li a notícia neste grupo. O Sérgio era com os colegas, educado, gentil e cordial. Assim levo a minha impressão deste colega combate, que em seu livro “O Cineasta do Mundo” traz contos e olhares de uma verdade. Conheci o Sérgio no 7° andar da ABI, logo depois de uma reunião do conselho, prometir fazer visita ao sindicato dos jornalistas do estado do Rio, que tinha sede em Niterói. Lá conversamos e eu dei entrada na minha ficha de sindicalizado. Suas depois, retornando a nossa ABI, casa dos jornalistas, tinha um envelope guardado na secretaria, sétimo andar, em meu nome do Sérgio. A surpresa, livro autografado. Guardo com carinho a lembrança. Sérgio Caldieri, presente!”, escreveu Fábio Costa Pinto, ex-conselheiro e, atualmente, sócio efetivo da ABI.
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