Sidney Poitier, o primeiro grande astro negro de Hollywood, morreu aos 94 anos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (7) pelo vice-primeiro-ministro das Bahamas, onde o ator vivia. Ele marcou a história do cinema ao se tornar, em 1964, o primeiro afro-americano a ganhar o Oscar por sua atuação em “Uma Voz na Sombras”.
Poitier abriu várias portas contra a discriminação durante sua carreira. Graças aos seus papéis, o público pôde ver negros representados na posição de médicos (“O Ódio É Cego” – 1950), engenheiros, professores (“Ao Mestre com Carinho” – 1967), ou policiais (“No calor da noite” – 1967).
Aos 37 anos, quando recebeu o Oscar, ele era o único astro negro de Hollywood. “A viagem foi longa para chegar aqui”, disse emocionado ao receber a estatueta de melhor ator.
Ativistas da causa negra, no entanto, criticaram duramente Sidney Poitier por ter aceitado esse papel de médico de renome internacional, que não correspondia à realidade da discriminação sofrida por seus pares. “Na época, (…) eu encarnava as esperanças de todo um povo. Não tinha controle sobre o conteúdo dos filmes (…) mas podia recusar um papel, o que fiz muitas vezes”, declarou o ator em sua autobiografia “This Life”.
Falta de representatividade
A falta de diversidade e de representatividade na indústria cinematográfica mundial mudou pouco desde o Oscar de Poitier. O assunto chegou a provocar um movimento de boicote à Academia em edições mais recentes da premiação.
Em 2002, Sidney Poitier recebeu um Oscar pela sua carreira. Neste mesmo ano, Halle Berry se tornou a primeira mulher negra a levar a estatueta de melhor atriz. Ao ser pressionada pelos organizadores para concluir o seu longo e emocionado discurso, ela disse, sob os olhos admirativos de Poitier : “levou 74 anos para isso acontecer e vou aproveitar este momento”.
(Com informações da AFP)
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