Mais um sábado marcado por milhares de mortes por Covid-19 e de novas contaminações. Com incentivo dos governos, sobretudo o governo Bolsonaro/Paulo Guedes, a população continua nas ruas com os comércios abertos, aglomerações para todo lado.
A situação do Brasil na pandemia do novo coronavírus é tão grave que o País ultrapassou os EUA em número de mortos da Covid-19 por milhão de habitantes. A Johns Hopkins University, que agrega dados globais sobre a doença, afirma que o Brasil conta com 1.731,6 mortos/milhão, enquanto os EUA ostentam uma taxa de 1.722,2. A universidade lançou os dados na sexta (16).
A Johns Hopkins University também anunciou, neste sábado (17), que o mundo ultrapassou 3 milhões de mortes por Covid-19, que o Brasil tem 25% dos novos óbitos e que, em média, foram registrados 12 mil mortos por dia em todo o planeta na última semana.
A Organização Mundial de Saúde também aponta o Brasil à frente dos EUA, com 1.702,5/milhão e 1.688,8/milhão, respectivamente, mas os dados da Johns Hopkins estão.
Neste sábado (17), o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional dos Secretarios de Saúde (Conass) regirstraram mais 2.929 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o que totaliza 371.678 vítimas confirmadas desde o início da pandemia.
As autoridades também confirmaram 67.636 casos novos, elevando o total de diagnósticos para 13.900.091. Desses, 12.344.861 são de pessoas recuperadas e 1.183.552 de pacientes em acompanhamento.
O levantamento do consórcio de veículos de imprensa, por sua vez, indica que o Brasil registrou 2.865 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando, neste sábado (17),371.889 óbitos desde o início da pandemia.
Segundo o consórcio de imprensa, com os números das últimas 24 horas, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.917. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +6%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Um levantamento do Instituto Nacional de Seguridade Social (Inss) indica que, nos primeiros meses de 2021, a Covid-19 se tornou a principal causa dos afastamentos do trabalho.
Em todo o ano passado, a doença foi a terceira maior causa de concessões do antigo auxílio-doença no País. Foram mais de 37 mil. Só no primeiro trimestre deste ano, o número de benefícios já passou de 13 mil, o que tornou a Covid-19 a principal causa dos afastamentos acima de 15 dias.