Lewandowski deu 5 dias para Bolsonaro informar sobre cronograma de recebimento de vacinas. A última atualização foi dia 19 de março
Com vacinação a passos de tartaruga e a grande maioria da população sem imunização, o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, mais 3.472 mortes por Covid-19, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) desta quarta-feira (21). Com isso, o número de pessoas que perderam a vida por causa da doença é de 378.530.
Com índices altos de contaminação no Brasil, que registrou 79.719 novos casos nas últimas 24 horas, a tendência é que o número de mortes ainda continue elevado. Ao todo, 14.050.885 pessoas contraíram a doença.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a imunização de quase 78 milhões de pessoas dos grupos prioritários contra a Covid-19 deve ser finalizada só em setembro e não mais em maio, como estimava o ex-ministro Eduardo Pazuello.
Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, não é seguro viajar para o Brasil, nem para 80% dos países do mundo. De acordo com as autoridades norte-americanas há “risco sem precedentes para os viajantes” durante a pandemia do novo coronavírus.
Pelo sexto dia seguido, a Índia, cuja população é superior quase seis vezes a do Brasil, registrou nesta quarta mais de 200 mil novas contaminações. Segundo dados oficiais do país, ao todo, 180.530 indianos perderam a vida. Para especialistas da saúde no país, o número real mortes é muito superior à contagem oficial.
Ricardo Lewandowski
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu, nesta quarta-feira, 21, prazo de cinco dias para o governo federal informar sobre a divulgação do cronograma de recebimento de doses de vacinas contra a Covid-19.
Ofícios foram encaminhados a Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A ação que baseou a determinação de Lewandowski foi movida pela Rede, que pede ao tribunal que obrigue o governo a atualizar o calendário de entregas dos imunizantes comprados, disponibilizado no site do Ministério da Saúde, pelo menos a cada 15 dias.
A última atualização foi feita há mais de um mês, no dia 19 de março.
A Rede argumenta que os números defasados comprometem a programação de governadores e prefeitos.
Com informações do 247