Ex-presidente relembrou mecanismos de investigação criados em seus governos e falou sobre a anulação de suas condenações
Em entrevista ao Jornal Nacional, da Globo, na noite desta quinta-feira (25), o ex-presidente Lula (PT) expôs o ex-juiz Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a própria emissora carioca, de forma indireta, em uma só pergunta de William Bonner sobre corrupção.
Parabenizo o presidente @LulaOficial pela clareza e altivez com que expôs aos brasileiros no JN o nosso projeto para o Brasil. Nós vamos interromper as insanidades e fazer o Brasil gerar emprego e renda de novo.
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) August 26, 2022
Chorei vendo @LulaOficial no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico.
Voto em Lula. Rio de Janeiro inteligente, vote em @MarceloFreixo! Nada de falsas nuances.— Caetano Veloso (@caetanoveloso) August 26, 2022
O âncora abriu a entrevista citando que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou Moro parcial e anulou a condenação de Lula no caso “triplex do Guarujá”, mas enfatizou que “houve corrupção na Petrobras”. “Como o senhor vai convencer os eleitores que isso não vai se repetir?”, perguntou Bonner.
Lula, então, disse que considera importante tocar nesse tema pois, segundo ele, foi “massacrado durante 5 anos” e hoje está “tendo a oportunidade de falar disso abertamente ao vivo”.
“Primeiro, a corrupção só aparece quando você permite que ela seja investigada. Foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, Lei de Acesso à Informação, lei contra o crime organizado, lavagem de dinheiro, Coaf”, afirmou o ex-presidente, citando outras medidas de fortalecimento de mecanismos de combate à corrupção criados em seu governo.
Na sequência, Lula citou a operação Lava Jato. “Enveredou um caminho complicado. Saiu do limite da investigação e passou para a política. O objetivo era condenar o Lula”, declarou, relembrando da ocasião em que, durante oitiva com Sergio Moro, disse frente a frente ao ex-juiz: “Você está condenado a me condenar”.
O petista ainda relembrou que o primeiro habeas corpus protocolado por sua defesa contra sua condenação no caso do “triplex do Guarujá” foi muito antes das revelações de Walter Delgatti, o “hacker de Araraquara”, que trouxe à tona mensagens de procuradores da operação. “Depois tudo se comprovou”, disse, fazendo referência às ilegalidades da operação que sua defesa já apontava.
“Vou dizer: não há hipótese. Quero voltar à presidência, e qualquer hipótese de qualquer crime, essa pessoa será investigada, julgada e punida. É assim que se combate a corrupção”, emendou.
Bonner, então, insistiu, perguntando que medidas Lula tomaria para evitar casos de corrupção em um eventual próximo governo. “As primeiras medidas estão colocadas. Eu poderia ter escolhido um procurador engavetador, poderia ter feito isso e não fiz, escolhi da lista tríplice. Poderia ter colocado um delegado na Polícia Federal que eu pudesse controlar, não fiz. Vamos continuar criando mecanismos para investigar qualquer delito na máquina pública brasileira”, pontuou.
Logo depois, Lula expôs Bolsonaro: “Eu poderia, por exemplo, fazer decreto de sigilo de 100 anos, sabe, que está na moda? Sigilo para os meus filhos, assessores. Ou colocava um tapetão para não investigar”.
Na mesma resposta, o ex-presidente ainda teve tempo para expor, de forma indireta, a própria TV Globo: “Aqui no Brasil as pessoas são condenadas por manchetes de jornal”.
Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, foi o entrevistado do #JN nesta quinta-feira (25). ➡ VEJA a entrevista na íntegra: https://t.co/NZQIgjbz0Z #JornalNacional #LulaNoJN #Eleições pic.twitter.com/NrmSmvrO32
— Jornal Nacional (@jornalnacional) August 26, 2022
Com edição do Jornal Brasil Popular
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