Logo no mês de janeiro, a barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale se rompeu em Brumadinho (MG): 272 pessoas enterradas vivas sob uma avalanche de lama. Povoados destroçados, pequenas lavouras e criação de animais destruídos, a água totalmente contaminada. Até hoje se ouvem os gritos de dor, os gemidos de angústia dos atingidos por esta catástrofe.
No meio do ano, o fogo destruiu florestas. O mundo todo se levantando contra a destruição da Amazônia, essencial para o equilíbrio do planeta. E fazendeiros combinando o dia do fogo.
Já perto do final do ano, o óleo invadiu o litoral de quase todos os estados o Nordeste. Afetou grandemente a vida dos ribeirinhos e pescadores artesanais.
A pior calamidade, porém, acontecia na esfera política. Povos indígenas, comunidades tradicionais, movimentos dos povos do campo, ONGs de defesa do meio ambiente se tornaram os inimigos que tinham que ser, se não destruídos, pelo menos freados.